quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Em debate:

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pesquisa da Unicamp indica que o uso de computadores nas tarefas escolares prejudica o rendimento dos estudantes e recebe críticas
de pesquisadores


Trabalho publicado na revista "Educação e Sociedade", coordenado por Jacques Wainer, do Instituto de Computação, e por Tom Dwyer, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem provocado polêmica entre aqueles que estudam e acompanham o uso de computadores na Educação. A partir de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2004, a pesquisa conclui que "o uso de computadores para fazer tarefas escolares está relacionado ao pior desempenho dos alunos – principalmente entre os mais pobres". O artigo sobre a pesquisa, assinado pelos realizadores da investigação, está disponível on-line na biblioteca Scielo e apresenta o seguinte resumo:

"As políticas públicas de Educação têm dado bastante ênfase, ao longo dos últimos anos, à necessidade de informatizar as escolas e modificar práticas de ensino devido ao advento da sociedade de informação. Este artigo usa as pesquisas do Saeb para verificar o desempenho de alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio e a relação deste desempenho com o uso de computador. Os resultados demonstram que para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso do computador diminui o desempenho escolar. Para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, mesmo o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de Português e Matemática. Esses resultados indicam claramente que é preciso repensar o papel do computador no ensino, sobretudo para os alunos mais pobres, para quem o uso do computador está surpreendentemente associado a uma piora nas suas notas."

Em entrevista à Agência Fapesp, o coordenador da pesquisa, Jacques Wainer, afirmou que “Idéias como a de dar um laptop para cada criança parecem péssima opção, principalmente considerando que ele piora o desempenho escolar entre as crianças mais pobres. Corremos o risco de transformar a inclusão digital em uma exclusão educacional”.

Críticas

Diversos pesquisadores que estudam as relações entre Educação e tecnologia manifestaram publicamente sua indignação quanto ao modo como a pesquisa foi conduzida e às deduções feitas a partir de uma variável apenas: com que freqüência os alunos usam o computador para fazer lições de casa e trabalhos. A polêmica torna-se ainda mais relevante ao se considerar que a distribuição de laptops em escolas faz parte da política de inclusão digital do Governo Federal.

A Profª. Drª Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por exemplo, dedicou parte de sua apresentação no Seminário de Inclusão Digital da Campus Party para criticar a pesquisa. Léa Fagundes conduz os primeiros testes de uso de laptops em uma escola de Porto Alegre (RS), dentro do projeto "Um Computador por Aluno", do Governo Federal.

Segundo Léa Fagundes, por serem baseadas em um paradigma cartesiano e "não entrarem no espaço cibernético, não entrarem no modelo da física quântica, essas pesquisas são perigosíssimas. Como é que eles vão dizer que o laptop na mão da criança pobre, sobretudo se a criança pobre levar para casa, não é inclusão digital, é exclusão educacional?". Para a pesquisadora, a Educação é complexa demais para que as variáveis sejam isoladas da forma como a pesquisa foi feita. Seus comentários na Campus Party também se basearam na entrevista do coordenador da pesquisa à Agência Fapesp. Ouça um fragmento da palestra em que ela comenta o assunto:

Usar o computador pode ser pior, sim, ironiza Léa Fagundes: "se o professor não muda o ensino, não muda as técnicas pedagógicas, se não muda a compreensão de como o ser humano aprende, é muito pior do que usar o computador. Então dizer que o computador é culpado pela criança não aprender é dizer: "professor, a escola e a sociedade não estão sabendo ajudar a criança a usar o computador". Ao final da palestra na Campus Party, a professora Léa concedeu entrevista sobre o assunto para o portal EducaRede. Confira:



O Prof. Dr. César Nunes, colaborador do Núcleo de Pesquisas em Inovação Curricular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e coordenador de projetos da Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (FAFE), que também investiga o uso de computadores na Educação, criticou vários pontos da pesquisa da Unicamp (leia a íntegra). Dentre eles, diz que "provavelmente a incoerência mais séria do artigo é pressupor que a resposta quanto à freqüência de uso do computador para a lição de casa ou trabalho indica o sucesso do uso do computador no processo educacional". Segundo Nunes, "os autores insistem num olhar abrangente do impacto do computador no desempenho como um todo, passando mesmo uma impressão de crítica aos diversos estudos que são segmentados, envolvendo apenas uma disciplina ou estratégia específica. Contudo, os resultados não aparecem simplesmente porque se usam computadores e sim como e para quê são usados.(...) É evidente que o uso dos computadores pode ser eficiente e ter impacto positivo nas mais diferentes disciplinas! O fato de os autores do estudo não valorizarem essas experiências segmentadas ajuda a dificultar o processo de mudança e inovação. Além de enfrentarem as dificuldades internas nas escolas inerentes aos processos de transformação pelo uso dos computadores, aqueles que estão fazendo bons trabalhos e mostrando o caminho têm que enfrentar também as dificuldades por serem colocados dentro do mesmo saco daqueles que fazem mau uso da tecnologia como fazem os autores do artigo. Será que eles percebem o desserviço que fazem ao desvalorizar dessa maneira as boas iniciativas que pipocam no processo natural de inovação?"

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mais pérolas estudantis

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008


“O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e pro cálculo dar certo arredondaram a Terra!”
“O cérebro humano tem dois lados, um pra vigiar o outro.”
“O cérebro tem uma capacidade tão espantosa que hoje em dia, praticamente, todo mundo tem um”
“Quando o olho vê ele num sabe o que tá vendo, ele manda uma foto elétrica pro célebro que explica pra ele.”
“Nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!”


“Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.”
“O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não escuta mais nada.”
“O teste do carbono 14 nos permite saber se antigamente alguém morreu.”
“Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.”
“Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.”
“O pai de D. Pedro II era D. Pedro I e de D. Pedro I era D. Pedro 0″
“Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe econômica.”
“O índice de fecundidade deve ser igual a 2 pra garantir a reprodução das espécies pois precisa-se de um macho e uma fêmea pra fazer o bêbe. Pode até ser 3 ou 4, mas bastam 2.”
“O homossexualismo ao contrário do que todos imaginam não é uma doença, mas ninguém quer pegar!”
“Em 2020 a previdência não terá mais dinheiro pra pagar os aposentados graças à quantidade de velhos que se recusam a morrer.”
“O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior mas é muito sozinho.”
“Na segunda guerra mundial toda a europa foi vítima da barbie (barbárie) nasista.”
“Cada vez mais as pessoas querem conhecer sua família através da árvore ginecológica.”
“O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho bem perigoso.”
“A Terra se vira nela mesma, e esse difícil movimento denomina-se arrotação.”
“Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.”
“Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.”
“Quando os egípcios viam a morte chegando se disfarçavam de múmia.”
“Uma linha reta deixa de ser reta quando pega uma curva.”
“O aço é um metal muito mais resistente que a madeira.”
“O porco é assim chamado porque é nojento.”
“A fundação do Titanic serve pra mostrar a agressividade dos ice-bergs.”
“Pra fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.”
“A água tem uma cor inodora.”
“O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de bem longe.”
“O Marechal Deodoro da Fonzeca é conhecido principalmente pois está no dicionário.”
“A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.”
“O sul foi colocado embaixo do norte pois é mais cômodo.”
“Os rios podem escolher em desembocar no mar ou na montanha.”
“A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.”
“Os escravos dos romanos eram fabricados na áfrica, mas não eram de boa qualidade.”
“O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.”
“Na idade média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.”
“A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.”
“A maconha deve ser proibida quando há flagrante.”
“Quando dois átomos se encontram, dá a maior merda.”
“Princípio de Arquimedes: todo corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.”
“Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.”
Pergunta: “Em quantas partes se divide a cabeça?” Resposta: “Depende da força da cacetada.”
“Trompa de Eustáquio é o instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.”
“Parasitismo é o fato de um não trabalhar e vivendo a dar ‘mordidas’ nos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.”
“Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.”
“Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que o Dr.Fontoura inventou o biotônico.”
“As constelações servem para esclarecer a noite.”
“No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.”
“O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.”
“A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”
“Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.”
“As aves tem na boca um dente chamado bico.”
“A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo.”

fonte: fisiomaluco

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Fim da universidade particular

Não é novidade que a educação brasileira se encontra “em frangalhos” e um dos maiores problemas é a universidade particular.

Todos sabemos que os vestibulares mais concorridos, mais bem planejados e estruturados são das universidades federais, enquanto estas gozam de incentivos à pesquisa (95% das pesquisas brasileiras são oriundas das Instituições federais de ensino - IFES), as particulares acolhem os alunos que foram incapazes, na maioria das vezes, de entrar no ensino superior público e de qualidade.

Para um país como o Brasil, seria melhor que os alunos “excretados” dos vestibulares federais fizessem cursos técnicos do que cursos particulares onde o ensino é questionável e, em grande parte, pouco útil. Afirmo que é melhor um balconista tecnicamente qualificado do que um médico incompetente!

Recentemente tive o desprazer de conhecer um profissional da área da saúde, uma nutricionista, que sequer soube me explicar o que era o índice de massa corpora - IMC, e após muito me enrolar explicou-me errado. Procurei me informar e descobrí que tinha se graduado numa particular qualquer que não me lembro o nome…

Como se não bastasse sofro diariamente, como monitor da Universidade que estudo, com alunos que tiveram pouca ou nenhuma base matemática, fruto do ensino ruim causado pelos professores incompetentes formados nas merdas das universidades particulares, ainda assim aprovados no vestibular de uma instituição consagrada. Se está assim aqui, imagine lá…

Por fim, afirmo que para melhorar o ensino do Brasil é necessário que se ponha fim às instituições particulares, estas geram porcarias que ciclicamente proliferam…

fonte fisiomaluco

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Criança até 2 anos não deve assistir TV, diz estudo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

16/11/2005

Crianças com menos de dois anos não deveriam assistir televisão, dizem especialistas. E as mais velhas não deveriam assistir mais do que duas horas por dia, de acordo com os pesquisadores do Hospital das Crianças e do Centro Médico Regional em Seattle, nos Estados Unidos.

O estudo, publicado na revista Pediatrics, afirma que cada hora por dia passada em frente à TV aumenta, em média, em 10% as chances de que a criança desenvolva a síndrome do déficit de atenção.

Ou seja, três horas diárias de televisão significam um aumento de 30% na probabilidade de que ela apresente o problema.

Ao todo, 1.345 crianças participaram do estudo, coordenado pelo doutor Dimitri Christakis, do Hospital das Crianças.

“O cérebro do recém nascido se desenvolve muito rapidamente durante os dois ou três primeiros anos de idade”, disse Christakis.

O pesquisador disse que as crianças expostas a altos níveis de estímulo quando jovens continuam a esperar isto mais tarde em suas vidas, o que dificulta que elas lidem com o ritmo mais lento da escola e da lição de casa.

“A TV faz com que a mente em desenvolvimento vivencie níveis pouco naturais de estímulo”, disse ele.

Como parte do estudo, os pesquisadores perguntaram aos pais sobre os hábitos dos filhos em relação à televisão.

Depois, os pais foram convidados a dar notas para o comportamento dos filhos com sete anos de idade usando critérios similares aos usados para diagnosticar a síndrome do déficit de atenção.

As crianças que assistiram mais TV tinham maior probabilidade de apresentar problemas de concentração, impulsividade, agitação e confusão.

Outro pesquisador, Frederick Zimmerman, disse que era impossível determinar quanto tempo uma criança com idade entre um e três anos poderia passar em frente à TV com segurança.

“Cada hora representa um risco adicional. Você pode dizer que não há um período seguro, uma vez que existe um risco pequeno, mas crescente, a cada hora”, explicou.

Nos Estados Unidos, entre 3% e 5% das crianças são diagnosticadas com síndrome do déficit de atenção.

Os pesquisadores admitem que pode haver problemas com o estudo uma vez que a opinião dos pais é subjetiva.

Também não é possível saber se as crianças que já tinham déficit de atenção seriam aquelas que mais gostam de assistir televisão.

BBC


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DNA humano sofreu mudanças grandes nos últimos 10 mil anos

10/3/2006

Folha Online - Natureza humana? Aqueles que acreditam que a essência da espécie está inscrita nos genes têm a partir de agora centenas de novas razões para concluir que ela é no mínimo inconstante. Um estudo da Universidade de Chicago publicado ontem no periódico "PLoS Biology" mostrou que pelo menos 700 regiões do genoma humano sofreram fortes modificações nos últimos 10 mil anos, sob pressão da seleção natural.

A espécie humana continuou e continua a evoluir, naturalmente, mesmo depois de mergulhar no universo da cultura. Não só de maneira pontual, como sugeriam outras pesquisas, mas sistemática (os 700 trechos representam 2,8% dos genes humanos). São funções tão díspares quanto metabolismo, cor da pele e desenvolvimento cerebral. A própria vida em sociedade, com invenções como a da agricultura, há cerca de dez milênios, parece ser um componente crucial dessa seleção recente.

"Acredito que nossos resultados são convincentes no sentido de que muitos genes [humanos] estão sob forte seleção recente", afirmou o líder da pesquisa, Jonathan Pritchard. Ele realizou o estudo com dois estudantes de doutorado, Benjamin Voight e Sridhar Kudaravalli. O time analisou dados genéticos de 209 indivíduos de três grandes grupos populacionais (89 leste-asiáticos, 60 europeus e 60 iorubás da Nigéria). Com a ajuda de computadores, eles procuraram nesse palheiro genômico agulhas indicativas de genes que tenham feito sucesso no passado recente da espécie.

Quando surge uma variante (alelo) vantajosa de um gene, seus portadores tendem a sobreviver mais e a gerar mais descendentes, aumentando a freqüência daquele alelo nas gerações seguintes. É a chamada seleção natural, proposta em 1858 por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace como motor da evolução.

A equipe de Pritchard topou com agulheiros variados nos três grupos. Entre europeus, por exemplo, foram localizadas cinco seqüências genéticas relacionadas com o desenvolvimento de uma pele mais clara. Para os primeiros habitantes da Europa, era importante que sua pele permitisse a passagem da radiação solar, facilitando a produção de vitamina D.

Entre europeus, também, encontra-se a maior proporção (90%) de portadores do alelo associado com a manutenção da capacidade de digerir a lactose, um açúcar do leite, mesmo na idade adulta. Muitos outros genes, entre os 700 identificados, parecem ter relação com as sucessivas alterações na dieta humana propiciadas pelo advento da agricultura.

Entre os iorubás, por outro lado, foram localizadas variantes genéticas relacionadas com proteínas formadoras do cabelo. Mais importante, contudo, foi verificar que africanos também se encontram sob a mesma pressão evolutiva que outras populações, ao contrário do que outros estudos propunham (com base na idéia de que só os grupos saídos da África precisaram se adaptar a novas condições ambientais).

"Nossos resultados mostram uma forte adaptação recente em todas as populações. Com efeito, os sinais entre iorubás são, em algumas medidas, mais fortes do que nas populações não-africanas", afirma Pritchard.

O grupo de Chicago usou peculiaridades estatísticas de seqüências genômicas para pinçar as 700 agulhas nos 209 palheiros. Sergio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, avaliou o estudo como "muito importante", mas ressalvou: "É bom lembrar que técnicas estatísticas estão sujeitas a chuvas e trovoadas"

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Anorexia pode ser fruto da evolução



G1
Diante de uma morte estúpida e aparentemente evitável, como a da modelo Ana Carolina Reston, de 21 anos, que foi vitimada pela anorexia e chocou o país nesta semana, a reação humana básica é, quase sempre, tentar imaginar como alguém se deixa cair numa situação dessas.

A pergunta vale, em maior ou menor grau, para qualquer comportamento perigoso e aparentemente sem sentido que exerça atração sobre as pessoas -- de dirigir bêbado a experimentar drogas pesadas. Racionalmente, era para qualquer um saber que nada de bom vai sair disso. Então, por que milhões de pessoas (muitas das quais adolescentes e jovens como Ana Carolina) continuam teimando?

Este humilde colunista não quer ter a pretensão de explicar a anorexia num passe de mágica -- afinal, a doença ainda é um bocado mal-compreendida pelos cientistas, e suas causas provavelmente envolvem muitos fatores atuando em conjunto.

Mas, por sua semelhança fundamental com os outros comportamentos estúpidos e aparentemente irresistíveis (ao menos para algumas pessoas) citados acima, o problema é um lembrete incômodo de que os nossos corpos e as nossas mentes têm uma história antiga. E que às vezes há um descompasso trágico entre essa história e a vida que levamos hoje. O que a teoria da evolução tem a ver com isso tudo? Talvez um bocado.

O conceito-chave aqui é conhecido como costly signalling (sinalização custosa), e foi elaborado pela primeira vez pelo biólogo israelense Amotz Zahavi nos anos 1970. Alguma forma de sinalização custosa parece estar envolvida em muitas interações sociais dos vertebrados, principalmente as que têm a ver com a busca por parceiros sexuais ou a definição de status dentro do grupo.

Esse sistema aparentemente bizarro surgiu de uma necessidade bem real: como é que um animal pode mostrar, de forma simples e rápida, que é um parceiro sexual de primeira categoria, ou vigoroso o suficiente para mandar no bando? Um dos jeitos de resolver isso seria exibir uma característica ou comportamento necessariamente custoso, um verdadeiro fardo, que comprovasse que o organismo do bicho em questão tem recursos para esbanjar, e portanto ele não teria a menor dificuldade para criar bebês ou comandar a manada/cardume/alcatéia/etc. É como se o indivíduo gritasse: sou tão durão, e tenho genes tão bons, que consigo me dar bem até com essa pedra constante no meu sapato.

No caso da relação entre os sexos, um dos exemplos mais exagerados é a plumagem barroca dos machos de ave-do-paraíso, pássaros que habitam o Sudeste Asiático. As caudas com mais de um metro e as estranhas penas compridas nascendo das sobrancelhas dos bichos exigem uma energia danada para crescer, tendem a ficar enganchadas em tudo quanto é galho na mata e chamam a atenção dos predadores. As fêmeas, contudo, adoram.

Essa, aliás, é outra característica importante desse tipo de sinalização, principalmente quando ela serve de combustível para a seleção sexual, ou seja, a disputa por parceiros: fora a indicação de "esbanjamento", a maneira como ela se manifesta é totalmente arbitrária e varia de espécie para espécie.

Basta que as fêmeas, de alguma forma, fiquem excitadas só de pensar num rabo de 1 metro, para que os machos tenham um incentivo evolutivo para se tornar cada vez mais rabudos (afinal, se tiverem uma cauda portentosa, ficam mais perto de deixar descendência numerosa). O mesmo vale para características que pareçam alardear liderança - um animal de bom status no bando normalmente tem mais chance de ter uma prole grande e saudável.

Multiplique isso por mil gerações, e o que você tem é uma corrida armamentista, com fêmeas valorizando cada vez mais o sinal custoso e machos fazendo de tudo para exibi-lo, e vice-versa.

O biogeógrafo Jared Diamond, autor de "The Third Chimpanzee" (inédito no Brasil), sugeriu aplicar esse quadro a comportamentos humanos como consumo de álcool e drogas, dirigir em alta velocidade e até pular de bungee-jump. Pessoas alcóolatras na verdade têm problemas de desempenho sexual, mas por que a imagem de uma mulher ou um homem tomando uma taça de vinho parece algo sexy? De novo, parece estar em ação o mecanismo: sou tão sexy/poderoso/saudável que nem essa bebida tóxica me atinge.

Agora, imagine por um momento a interação desastrosa entre esse sistema de sinalização, inconsciente e provavelmente enraizado nos nossos comportamentos sociais básicos, e um padrão cultural do belo que faz da magreza o ponto alto da desejabilidade.

Leve em consideração também que, num mundo extremamente competitivo como é o da moda, o status talvez seja uma função direta de quão custosa é a sinalização entre as jovens fêmeas, forçadas a comer um prato de salada por dia, e nada mais. É o mecanismo poderoso e imprevisível da cultura humana acelerando essa corrida armamentista até a velocidade da luz.

É preciso admitir desde já que muitos outros fatores podem estar em jogo. É bastante provável que a anorexia e a bulimia tenham um forte componente neurológico, funcionando como problemas cerebrais que precisam de um "gatilho" ambiental para se manifestar.

Acima de tudo, porém, nossa consciência, inteligência e vontade nos dão menos brecha para sermos simples prisioneiros da nossa história evolutiva. O mundo às vezes doentio da moda precisa ver que não há sinalização mais clara de aptidão do que continuar vivo e saudável

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A origem da vida era inevitável

Estadão - A origem da vida na Terra costuma ser vista como um fenômeno único e altamente improvável, requerendo uma cadeia complexa de materiais, energia disponível e muita sorte. Mas, agora, dois cientistas americanos sugerem que, na verdade, a vida é um fenômeno inevitável, como um relâmpago que surge quando há uma diferença muito grande de carga elétrica entre nuvens e solo. A vida serviria, ainda, a uma função análoga à do raio: permitir a dissipação de energia acumulada.

Em artigo divulgado pelo Santa Fe Institute, Harold Morowitz e Eric Smith sugerem que, da mesma forma que raios são estruturas que surgem por conta de diferenças de voltagem, e permitem a dissipação dessas diferenças, os processos químicos da vida surgem por conta de diferenças de energia acumuladas em processos geológicos, como erupções vulcânicas, e atuam de forma a dissipar esses acúmulos.

Os pesquisadores argumentam que a geoquímica da Terra, em seus primórdios, gerava grandes acúmulos de energia sob a forma de diversos tipos de moléculas, e que a vida - por meio do metabolismo - foi o canal encontrado para dissipar essa energia, do mesmo modo que raios dissipam potencial elétrico e furacões dissipam diferenças de temperatura.

Em seu artigo, os cientistas argumentam que "um estado da geosfera que inclui a vida torna-se mais provável que um estado puramente abiótico (sem vida)", já que os seres vivos atuam consumindo a energia acumulada no ambiente.

Desse modo, o surgimento dos seres vivos teria sido um "colapso para uma maior estabilidade" no planeta.

Morowitz e Smith reconhecem que ainda não têm todo o aparato teórico necessário para desenvolver a hipótese da "vida inevitável" em maiores detalhes, mas sua idéia oferece uma conseqüência previsível: a de que todos os planetas onde há condições semelhantes às da Terra acabarão desenvolvendo, pelo menos, os estágios iniciais da vida

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Explicado fenômeno que sustentou teoria de Darwin

Terra - Cientistas descobriram a razão de um fenômeno que sustentou a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin: a forma variada dos bicos de pequenas aves denominadas tentilhões, segundo um artigo que será publicado na quinta-feira na revista científica Nature.

Quando o naturalista britânico Darwin desembarcou no arquipélago das Ilhas Galápagos, no Pacífico, em 1835, ele descobriu 14 espécies diferentes de tentilhões, distinguíveis por uma característica-chave: o formato dos bicos.

Embora todos sejam descendentes de um ancestral comum, os bicos variam do formato longo, pontudo, do chamado tentilhão das árvores, ao largo e fundo do tentilhão da terra. As formas e comprimentos diferentes refletem as diferenças na dieta das espécies. O tentilhão das árvores usa seu bico longo para apanhar insetos escondidos nas plantas, enquanto o tentilhão da terra usa seu bico largo para escavar comida no chão.

A partir desta observação, uma equipe de cientistas radicada nos Estados Unidos tentou descobrir o que dá aos bicos seus formatos diferentes. Usando uma técnica de análise genética chamada análise de micro-arranjo de DNA para estudar as diferenças entre cinco espécies de tentilhões, os pesquisadores descobriram que os bicos mais longos e pontudos contêm mais calmodulina, uma molécula de proteína que liga o cálcio nas células.

Para confirmar sua descoberta, a equipe de cientistas, dirigida por Clifford Tabin, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard (Boston, Massachusetts), usou manipulação genética para aumentar o nível de calmodulina nos bicos dos embriões de galinha.

As galinhas nasceram com bicos pontudos e 10% mais longos que o normal. "Os tentilhões de Darwin ainda têm muito a nos ensinar sobre o processo evolutivo", destacou Nipam Patel, um dos membros da equipe que fez a descoberta

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Causa e consequência

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pois é, desde que a sociedade moderna substituiu a educação familiar pela educação escolar as conseqüências morais se tornam cada vez mais evidentes. Pois enquanto a premissa da educação familiar é o comportamento direcionado ao respeito mútuo para convivência, incluindo limites e consideração pela hierarquia patriarcal ou matriarcal, a premissa da educação escolar é a ostentação do status diante estranhos, do resultado individual ser mais importante que o resultado do grupo, pois não há como descartar o conflito entre o sonho e a realidade. A educação é igual para todos, mas alguns são mais iguais do que os outros. a realidade de uma sala de aula atual é diretamente proporcional à realidade corporativa de uma sociedade. Não admitir isso é se esconder dos fatos. Por isso, as soluções de engenharia social passam pelo sistema educacional. Mas muito mais que uma resolução econômica é preciso resolver a questão entre o privilégio e o direito, ou em outras palavras, a educação é mesmo um direito em todos os níveis ou realmente é um privilégio obtido por mérito ou por herança?

No caso do direito à educação existe a contrapartida estranha de que este direito seja devido à integração e elevação sociais.

No caso da educação como privilégio se trata apenas do que há de fato, ser educado é uma condição de elite.

No jogo dos interesses, o ensino público gratuito faz parte de um sistema que tirou a responsabilidade dos empresários de formar sua mão-de-obra. Por isso temos essa distorção da educação em geral, pois o ensino público, pago por todos, serve de referência à empregabilidade no setor privado. Nada mais exdrúxulo. Dessa forma, o ensino realmente precisa ser pago, não por toda a sociedade, mas pelas empresas diretamente interessadas em formar sua mão-de-obra, e jamais pela própria mão-de-obra potencial. Em um mundo menos caótico, o ensino superior poderia ser gratuito para o aluno, pois seria mantido e direcionado por empresários em busca de mão de obra específica.

Exemplificando: numa divisão mais racional e honesta, o Estado arcaria apenas com a alfabetização plena, em termos de oito anos de ensino fundamental em que a disciplina, entendida como comportamento ético, seria a principal "disciplina". A escola faria seu papel de educadora social. Os demais níveis de ensino, técnico e especializado, em termos de ensino médio e superior para atender a demanda de profissionais, seriam bancados totalmente pelas empresas e associações de empresas interessadas, sejam privadas ou públicas, as únicas efetivamente responsáveis pela seleção e educação de seus quadros.

Por outro lado, o problema de discutir problemas sem discutir suas causas e pressupostos leva a esse tipo de discussão onde se expressam opiniões sem fim, e não se chega a conclusão alguma.
O sistema educacional vigente não vai mudar por vontade de alguém, por mágica ou jeitinho, só poderá mudar na medida em que a ideologia que o suporta seja melhor definida e compreendida.
Por ideologia, está na constituição brasileira, a educação é um direito universal e, portanto, subentendido como público e gratuito. E na medida em que é impossível o governo atender sozinho toda a demanda e vivemos numa democracia, este ensino pode ser oferecido pela iniciativa privada em todos os níveis, obviamente, público mas não gratuito.

Temos então duas polarizações ideológicas:

1) ensino é um direito de todos e deve ser distribuído como for possível, pago ou gratuito.

2) o ensino é um direito de todos e deve sempre ser gratuito.

Esta segunda polarização é uma idéia romântica e avessa à realidade, daí esse tipo de discussão sem fim que ocorre por aí.

Muitos interessados na educação levantam um problema real, mas não entendem que a solução passa por uma questão ideológica de base. Não adianta atacar o problema sem discutir sua causa. Sem alterar a origem dos processos, nada se altera.

Assim, caso mudemos a ideologia básica, admitindo que a educação especializada é um dever individual e familiar, retiramos do Estado a obrigação de oferecê-lo e deixamos o mercado decidir como a sociedade vai se virar sem as escolas públicas de nível superior. Essa situação já existiu no mundo antigo e no mundo medieval. A escola pública e gratuita em todos os níveis foi uma invenção da idade moderna para que sociedade industrial pudesse ter a mão de obra necessária para o desenvolvimento das empresas. Atualmente, pode acontecer que sua necessidade seja reduzida com o desenvolvimento de outras formas de distribuição de informação no mundo, ou não. Como cidadãos, o que decidimos votar? Educação como dever individual e familiar ou educação como direito universal?

Esse tipo de decisão altera a realidade, o resto é conversa fiada.

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cursos grátis


Todo mundo sabe que a área de TI e afins, necessita de reciclagem quase que em tempo real, porém com as despesas de inicio de ano é comum que todos entrem em desespero, pois não sobra dinheiro para nada.

Mas, nem tudo que é de graça é ruim. Prova disto é o CDTC (Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento), que “Consciente da importância do papel do estado, tanto na intermediação no mercado de software quanto na construção de uma sociedade mais justa e solidária, o ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, através do projeto CDTC - Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, vem propondo a união de esforços entre o setor público e as universidades que fazem parte do estado com objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade no uso do software livre.” O projeto conta ainda com apoio técnico da CELEPAR.

Todos os cursos são voltados ao software livre. Você só precisa ter um e-mail nacional (consegui fazer com o Gmail).

Alguns “bugs” ou melhor, algumas falhas ainda aparecem, como a falta do certificado de cada curso feito e o material em PDF. Mas, se você fizer todos os cursos para usuários e técnicos, receberá uma certificação.

Vale a pena, pois são inúmeros softwares, o tempo é você quem escolhe e durante o curso ainda conta com o fórum para tirar dúvidas.

Aproveite! Não esqueça de confirmar o e-mail de cadastro para validar a sua "matricula". É Grátis.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vale a pena uma graduação via internet?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008


Você já perdeu aquela vaga de emprego dos seus sonhos - para a qual era perfeito e tinha todas as habilidades e experiência necessárias - simplesmente porque não tinha educação, ou pós-graduação superior? Esse e muitos outros fatos exemplificam porque todos aqueles que não possuem um canudo de alguma universidade se ressentem um pouco por esse fato.

Por outro lado, preferem viver com essa pedra no sapato do que enfrentar três a cinco anos de uma terrível rotina noturna. Como se já não bastasse a luta de oito ou mais horas durante o dia, ter que freqüentar a universidade ou faculdade por mais quatro horas pela noite, soa mais como algum tipo de tortura da Idade Média. E como conciliar a família, os amigos e os hobbies se durante o dia inteiro estamos preocupados apenas com ganhar mais dinheiro?

Uma nova oportunidade que surgiu junto com os avanços tecnológicos e culturais dos últimos anos são os cursos de graduação e pós-graduação via educação à distância online, isto é, via internet, e-learning. Educação à distância via internet? Isso existe? Funciona? Ganharei o ansiado titulo (vulgo canudo) no final, ou é só conversa para boi dormir (enquanto lhe arrancam o couro)? Que diabos é e-learning?

Vamos tratar o conceito de educação à distância, que existe há quase 300 anos, como o antônimo de educação presencial. Portanto uma Faculdade Internet (online) permitiria que você cumprisse com a maior parte do currículo sentado confortavelmente na poltrona de seu escritório ou em casa, ao invés da dura cadeira universitária. Mas e-learning funciona mesmo? O titulo e reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC)? A resposta é um sonoro “sim”.

Existem leis que apóiam o ensino via internet. O próprio MEC tem uma área para a aprovação de instituições que querer habilitar-se a oferecer títulos universitários e cursos superiores e pós-graduações (mestrado e doutorado) via internet.

A chegada do e-learning (treinamento online baseado em web) fez explodir a velocidade do aprendizado e a difusão do conhecimento técnico a todo aquele que quer tornar-se um estudante. É também uma maneira de tornar mais democrático o ensino àquelas camadas com acesso à tecnologia permitindo o aprendizado a qualquer hora e em qualquer lugar.

Existem hoje sistemas específicos de gestão de aprendizado via internet que criam muita interatividade entre os participantes. A sala de aula virtual permite que o aluno tenha muita inteiração com o docente e os demais alunos em tempo real.

E-learning síncrono e-learning assíncrono

E-learning síncrono ocorre quando tanto professor quanto aluno estão ao mesmo tempo na sala de aula virtual. Os recursos podem englobar chat (bate-papo), web conferência. É possível que os alunos possam ver slides com estes recursos via web. Este é um modelo que mais se assemelha ao ensino presencial e têm ganhado muita importância.

No e-learning assíncrono tanto aluno quanto professor não estão na sala de aula ao mesmo tempo. Alguns recursos utilizados neste caso são páginas de conteúdos, fórum e e-mail. No e-learning corporativo, onde o ensino não faz parte do ensino oficial, a maior parte dos projetos não tem professor. Nestes casos há menos formalidade e flexibilidade nos períodos de início e fim dos cursos.

Educação no Brasil à distância via internet

O sistema Universidade Aberta do Brasil é um programa do Ministério da Educação, criado em 2005, que tem como objetivo levar ensino à distância gratuito aos municípios brasileiros. O sistema visa expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior.

"Apesar da prioridade do programa ser a capacitação de professores da educação básica com a oferta de cursos de licenciatura e de formação continuada o Sistema Universidade Aberta do Brasil tambem disponibiliza vários outros cursos superiores nas mais diversas áreas do saber."

O projeto visa, até 2010, ofertar 140 mil novas vagas em cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu) a distância. Os cursos costumam ter a mesma carga horária e grade curricular do ensino normal, com duração de quatro anos.

Para ingressar no sistema UAB, o processo de seleção segue o modelo tradicional dos cursos de graduação presenciais com aplicação de prova de Vestibular. Sendo assim, a única exigência é de que os candidatos tenham concluído o ensino médio.

CARTÃO MEGABÔNUS UNIBANCO MASTERCARD - Clique aqui e saiba mais! Na AIEC, uma instituição de ensino especializada em Administração de Empresas , “a metodologia do Ensino a distância ocorre em regime semi-presencial, onde o aluno é o próprio gestor de seu tempo de estudo. Utilizando a Internet como plataforma para realização de atividades individuais e interação entre alunos e professores, o curso também conta com a realização de um encontro mensal onde tutores são responsáveis pela condução das avaliações de conhecimento e atividades complementares de ensino. Sempre que necessitar o aluno poderá pedir, via e-mail, chats e debates um esclarecimento adicional”, segundo Silas Moraes. Portanto é um regime também semi-síncrono, onde o aluno solicita contatos diretos com os professores via internet sempre que necessário.

Ele adicionou que “A portaria nº. 125, de 13 de Janeiro de 2005, assinada pelo Ministro da Educação, reconhece o primeiro curso superior de Administração a funcionar, via Internet, no Brasil. Ao final do curso o aluno graduado recebe o diploma e o título de Bacharel em Administração de Empresas.”

Portanto, se você quer um título, ao mesmo tempo em que estuda gerenciando seu próprio tempo, no conforto de sua casa, talvez um curso universitário online seja a opção mais lógica.

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