segunda-feira, 30 de março de 2009

Ajudando a entender EAD

segunda-feira, 30 de março de 2009

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Plano de Aula - Robótica

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domingo, 29 de março de 2009

Como desestimular os bons alunos

domingo, 29 de março de 2009

Os bons alunos são muito chatos. Eles são arrogantes, pretensiosos,
vem nos incomodar nas nossas salas, fazem perguntas que não sabemos
responder, são exigentes e, em última análise, ameaçam nossas posições
acadêmicas e nossas convicções democráticas e igualitárias. Depois de
muitos anos de experiências acumuladas por mim e por meus colegas,
resolvi elaborar este decálogo, que espero contribua para eliminar tão
perniciosa casta de nossa Universidade. (exibido na página inicial)

1. Mostre-se sempre infeliz. Esteja triste e desanimado. Diga, nas
suas aulas, que a carreira acadêmica não vale a pena, e que as
perspectivas de emprego sao remotas. Insista em que a Universidade
está sucateada ou que esta dominada por caciques impenetráveis,
segundo sua preferência. Insinue sempre que eles escolheram de maneira
errada sua profissão e que aquele seu colega de escola que era bem
burrinho e vagabundo ganha muito mais que você. Fomente a idéia de
que, no mercado de trabalho, o que mais importa é saber inglês e se
dar bem na entrevista. Jamais deixe escapar que o conhecimento e a
pesquisa fornecem momentos de autêntica alegria.

2. Comece suas aulas as 8 horas e termine as 10 horas, sem intervalo,
e queixe-se de que não dá tempo de dar tudo o que voce sabe. Não dê
tempo aos bons alunos para refletir ou questionar. Lembre sempre que o
objetivo de sua aula é mostrar que voce sabe muito mais que eles. Não
vacile: humilhe os bons, para que aprendam.

3. Suas provas devem ser metade muito fáceis e metade muito
difíceis. O objetivo é que, na medida do possível, todos os alunos
tirem nota 5, o que contentará os medíocres e diminuirá a vaidade dos
bons. Se algum aluno bom, motivado pelo desafio, faz as questões
difíceis e não tem tempo para as fáceis, seja inflexível: dê nota 5
para ele.

4. Suas provas devem ser longas, porque a velocidade é
democrática. Aplique provas longas que possam ser resolvidas decorando
13 fórmulas adequadas às palavras chave das perguntas. Alunos bons
podem pretender deduzir as fórmulas, mas não terão tempo. Zero neles.

5. Aplique provas onde a segunda questão dependa da conta feita na
primeira, a terceira da conta da segunda, e assim por diante. Ficam
muito elegantes, e mostram sua imaginação e compreensão global do
tema. A vantagem é que um aluno bom pode errar na primeira conta e
tirar zero em conseqüência, o que aumentará muito sua reputação de
professor rigoroso.

6. Jamais devolva as provas corrigidas para seus alunos. Os alunos
bons podem pretender estudar erros e aprender com eles no dia
seguinte. Quem sabe até encontram um erro seu. A justificativa para
esta atitude é simples: um estudante da Universidade de Utrecht, em
1734, reclamou da nota que tinha tirado na prova de Anatomia 23 anos
antes e, como o professor não guardava a cópia, a Universidade foi
obrigada a trocar sua nota, de 5 para 6. Não há registros do nome
desse estudante, mas todos sabem que foi assim mesmo.

7. Como voce não devolve as provas, será fácil abaixar alguns pontos
na nota dos alunos bons, por motivos fúteis. Faça com que o processo
de revisão seja o mais constrangedor possível, para que o aluno se
envergonhe de pretender saber por que tirou 9 e não 10, e aceite o
desconto nivelador. Marque uma reunião na sua sala para todas as
revisões, chegue atrasado, e garanta uma boa fila: o aluno se sentirá
mal de se queixar do 9 quando seus colegas estão se queixando do 3.

8. Os trabalhos em grupo sao uma boa oportunidade de infernizar a vida
dos alunos bons. Nunca coloque os alunos bons no mesmo grupo: eles
podem se potencializar e ficar melhores ainda. Coloque o aluno bom com
colegas bem fraquinhos e chatinhos, de maneira que ele tenha que fazer
tudo e sofra.

9. Os painéis nos congressos de iniciação cientifica também sao uma
excelente oportunidade de desestimular alunos bons. Passeie entre os
painéis admirando aqueles posters que incluem texturas coloridas,
relevos, e os mais avançados meios de apresentação computacional e
posterológica. Despreze posters apressados e manuscritos. Não deixe
de enfatizar que, nesta etapa da vida, é mais importante a forma que o
conteúdo.

10. Nas reuniões de departamento, defenda sempre as propostas mais
burocráticas e formais. Pré-requisitos, horários rígidos, barreiras
para trancamento e mudança de turma. Proponha, sempre, incluir mais
disciplinas no seu curso. É necessário ter os alunos bons bastante
ocupados com bobagens formais, para que não perguntem.


J. M. Martínez
Abril 2003

http://www.ime.unicamp.br/~martinez/como.txt


(exibido apenas nas páginas individuais)

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sexta-feira, 27 de março de 2009

Livro sobre tecnologia e formação de professores

sexta-feira, 27 de março de 2009

José Augusto de Melo Neto, do Centro de Mídias de Educação do Amazonas, da SEDUC/AM, licenciou pelo sistema Creative Commons seu livro "Tecnologia educacional: formação de professores no labirinto do ciberespaço".

O livro está disponível no Portal Domínio Público. Basta clicar aqui para pegar a cópia gratuita. Vale a pena ler.

Esse é o prefácio do livro:

A presente publicação, fruto de pesquisas realizadas pelo autor no intervalo de cinco anos (2001 a 2005) nas escolas públicas do Amazonas, em nível lato e strictu sensu, revela de forma explícita como vem sendo tratada a questão da tecnologia pelos sistemas de ensino, considerando especialmente a formação de professores para a utilização dos laboratórios de informática.

Partindo do global para o local, são demonstradas as experiências pedagógicas da informática no espaço escolar e fundamentando-se no pensamento de Pierre Lévy, as páginas deste livro demonstram o que pode estar faltando para que os computadores deixem de ser apenas objetos de uma infra-estrutura técnica e sejam incorporados à aprendizagem dos alunos.

A leitura dos professores sobre as questões formuladas chega a ser impressionante. Nas palavras do autor, “Sem autonomia, com a cibercultura negada e a inteligência coletiva comprometida, os professores não conseguem formar o próprio caminho enquanto os sistemas de ensino não se dão conta das transformações da ecologia cognitiva em andamento”.

Os resultados apresentados do cenário amazonense podem perfeitamente ser transportados para outras realidades, desde que com a criticidade do contexto. As dificuldades são ainda como as do exemplo francês de duas décadas atrás, tão distante e tão próximo.

Por fim, a metáfora do labirinto nos questiona incessantemente: ainda estamos perdidos ou reconstruindo o nosso caminho?


fonte: TEC DUQ

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Tecnologias emergente: impacto na educação básica

quinta-feira, 26 de março de 2009


No Projeto Horizon, da New Media Constortium, foi desenvolvida uma pesquisa que buscou identificar e descrever as tecnologias emergentes que terão impacto significante na educação K-12, equivalente no Brasil ao Ensino Fundamental.

O relatório da pesquisa, contendo 32 páginas, está disponível online e gratuitamente.

Basta clicar aqui para baixar uma cópia, em um arquivo em formato PDF com 452 Kbytes.


fonte: TEC DUQ

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Tecnologias digitais e Educação

quarta-feira, 25 de março de 2009



A Revista Ciências & Cognição, editada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, traz em alguns de seus números artigos em temas da informática na educação e da EaD. Vale a pena conferir.

O acesso à revista é gratuito em http://www.cienciasecognicao.org/lateral/numant.htm

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domingo, 22 de março de 2009

DISCURSO VAZIO

domingo, 22 de março de 2009


Muito interessante a matéria de dezembro de 2008 da revista nova escola que fala sobre expressões que os professores usam e não sabem direito o que significa. Eu vou mais além e percebo algo mais instigante e demagógico, a maneira como os professores – em especial professores do ensino superior – que nos orientam a buscar a excelência e cobram à esse nível, quando na verdade percebemos que seus métodos são precários e na maioria das vezes são profissionais mal preparados e desatualizados, em especial quando a área é tecnológica. Outra coisa que incomoda e fere nossa inteligência é a maneira como somos estimulados a acreditar que muitos sabem exatamente o caminho das pedras para obter aprovação em concurso público! – Quem nunca ouviu daquele professor(a) a expressão “Por que quando vocês forem fazer um concurso” – ora essa se sabe ensinar e orientar para um concurso do nível de BNDS, Petrobrás, etc.. porquê então encaram exaustivas oras lecionando em três, quatro instituições até as 22:00?

Não seria melhor gozar das benesses do serviço público? Outro ponto é quando percebemos a falta de segurança no professor, vai aqui algumas características:

Está sempre na defensiva; sempre acha que as perguntas são para lhe ofender, seu método de avaliação é cruel e perverso, diz por quais razões não pode dar 0,2 de ponto, mais isso tudo é para esconder a incapacidade e tentar mostrar que seu método ou matéria é super valorizada e complexo. Precisamos de reforma no ensino em todos os níveis, e entender que educação não é mercadoria.

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