segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Super Professor Versão 6.5

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Super Professor é um Gerenciador de Banco de Questões, inteligente e amigável, desenvolvido, testado e aprovado por escolas e professores brasileiros, que pode ser utilizado mesmo por pessoas que estão iniciando no mundo dos
computadores. É a perfeita união entre conteúdo e tecnologia, disponibilizando conhecimento em segundos e permitindo a elaboração de provas de alta qualidade em minutos.

Informações
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Facilidade de uso: 10
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Nº de mídias: 1 CD
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domingo, 28 de dezembro de 2008

Cálculo estequiométrico

domingo, 28 de dezembro de 2008

O cálculo estequiométrico, apesar de temido por muitos vestibulandos, deixa de ser um problema se os seguintes passos forem seguidos:

1.° passo – Montar e balancear a equação química.

2.° passo – Escrever a proporção em mols (coeficientes da equação balanceada).

3.° passo – Adaptar a proporção em mols às unidades usadas no enunciado do exercício (massa, volume nas CNTP, n.° de moléculas etc).

4.° passo – Efetuar a regra de três com os dados do exercício.

Equações químicas

As reações que os elementos têm entre si para formar um composto são representadas por equações químicas. Exemplo da reação do hidrogênio com o oxigênio para formar água:



As substâncias no lado esquerdo são chamadas reagentes e, no lado direito, produtos. Os números antes dos símbolos (omitido se for 1) indicam a quantidade de moléculas. Os símbolos entre parênteses indicam o estado físico: (s) sólido, (l) líquido, (g) gasoso e (aq) solução aquosa (muitas substâncias só reagem em solução aquosa). Lembrar que a equação química indica a possibilidade de uma reação. Isto significa que a reação nem sempre ocorrerá com o simples contato físico das substâncias. Algumas precisam de aquecimento, outras,de meio aquoso, outras,de ignição (é o caso do exemplo),etc.

Uma equação química deve ser balanceada, isto é, cada elemento deve ter o mesmo número de átomos em ambos os lados da equação. No exemplo dado, esta condição está satisfeita. O balanceamento significa a necessária igualdade de massas entre os dois lados da equação uma vez que não pode haver perda ou ganho de massa.

Massa atômica, massa molecular

Em química, no lugar das unidades convencionais, a massa de um átomo é expressa em unidades de massa atômica (u) que equivale exatamente a 1/12 da massa do isótopo 12C (carbono 12). Na unidade comum, corresponde a 1,6605402 x 10-27 kg . Pelo fato de o carbono 12 possuir 6 prótons e 6 nêutrons, concluímos que a unidade de massa atômica é, aproximadamente, a massa de um próton ou de um nêutron(1 próton=1,0081u; 1 nêutron=1,0090u). O átomo de 12C foi escolhido como átomo padrão na construção das escalas de massas atômicas. Sua massa atômica foi fixada em 12u.

Unidade de massa atômica (u) é a massa de 1/12 do átomo de 12C.

Massa atômica de um átomo – É a massa desse átomo expressa em u. Indica quantas vezes a massa do átomo é maior que 1/12 da massa de 12C.

Massa atômica de um elemento – A massa atômica de um elemento é a massa média dos átomos desse elemento expressa em u. É igual à média ponderada das massas atômicas dos isótopos constituintes do elemento.

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Determinante



Fundamentos


Parte 1


Parte 2


Parte 3



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sábado, 27 de dezembro de 2008

100 Erros mais Comuns em Concursos/Vestibular

sábado, 27 de dezembro de 2008

Confira os erros mais comuns dos candidatos em concursos e vestibulares, o conteúdo está em aúdio de forma muito bem abordada.


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    O Jovem Pastor - John B. Wilder

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    Ser pastor é previlégio ou não de alguns, porém se você quer mesmo ser um pastor ou tem vocação divina deve tomar alguns cuidados.
    O autor, com sua longa experiência de ministério, vem alertar a estes vocacionados acerca de alguns erros que devem ser evitados e dificuldades como enfrentá-las ou prevenir-se.
    Esta obra visa, de preferência, aos jovens pastores, a quem, certamente, levará ótimos ensinamentos para o cotidiano de sua vida pastoral.
    Manifestando relevantes aspectos do ministério da pregação, como, por exemplo, a aparência e apresentação pessoal do pastor, o gerenciamento dos negócios domésticos, as boas relações com a família e também com os membros de sua igreja, muito especialmente com o elemento feminino.
    O autor realça a importância do sentido ético da vida ministerial do jovem pastor em seu viver particular, também ressaltando a necessidade de empenho do pregador na preparação de seus sermões, tanto em relação à forma, quanto à substância da mensagem.
    Explana sobre todos esses aspectos, deixando o leitor seguramente informado de um sem-número de problemas, que a muitos passarão despercebidos se não tiverem quem lhes chame a atenção.

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    sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

    Não tenho fé suficiente para ser ateu - Norman Geisler & Frank Turek

    sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

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    Idéias com o objetivo de destruir a fé cristã sempre bombardeiam os alunos do ensino médio e das universidades.
    Este livro serve como um antídoto excepcionalmente bom para refutar tais premissas falsas.
    Ele traz informações consistentes para combater os ataques violentos das ideologias seculares que afirmam que a ciência, a filosofia e os estudos bíblicos são inimigos da fé cristã.
    Antes de tocar a questão da verdade do cristianismo, essa obra aborda a questão da própria verdade, provando a existência da verdade absoluta. Os autores desmontam as afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade, resultando em uma valiosa contribuição aos escritos contemporâneos da apologética cristã.
    Geisler e Turek prepararam uma grande matriz de perguntas difíceis e responderam a todas com habilidade. Uma defesa lógica, racional e intelectual da fé cristã.

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    FCP - Furukawa Certified Professional



    Essas quatro apostilas são materiais usados pelos professores da Furukawa que ministram o curso de certificação FCP Fundamental em cabeamento estruturado.

    Ta ai um ajuda pra você que vive quebrando a cabeça com redes.

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    quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

    quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

    Cérebro Masculino

    cérebro masculino

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    quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

    quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

    Cérebro feminino

    cérebro feminino

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    terça-feira, 23 de dezembro de 2008

    AVALIAÇÃO

    terça-feira, 23 de dezembro de 2008

    Avaliação

    A . EXERCÍCIO:

    6 + 7 = 18

    B . ANÁLISE :

    A grafia do número seis está absolutamente correta;

    O mesmo se pode concluir quanto ao número sete;

    O sinal operacional + indica-nos , corretamente, que se trata de uma adição;

    Quanto ao resultado, verifica-se que o primeiro algarismo (1) está corretamente escrito - corresponde ao primeiro algarismo da soma pedida. O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente - repare-se na simetria , considerando-se um eixo vertical! Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos ... a sua intenção era, portanto, boa.

    C . AVALIAÇÃO :

    Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que:

    A atitude do aluno foi positiva: ele tentou!

    Os procedimentos estão corretamente encadeados : os elementos estão dispostos pela ordem precisa.

    Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável.

    Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias...- realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qualquer exercício...

    Em consequência, podemos atribuir-lhe um ...

    ..."EXCELENTE"...

    ...e afirmar que o aluno...

    ..." PROGRIDE ADEQUADAMENTE"!

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    Ensino de matemática, uma involução



    Uma versão um pouco diferente do texto, Evolução da matemática.


    Recebi por e-mail.



    1. Ensino de matemática em 1950:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.

    O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .

    Qual é o lucro?


    2. Ensino de matemática em 1970:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.

    O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de

    venda ou R$ 80,00.


    Qual é o lucro?


    3. Ensino de matemática em 1980:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.

    O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.

    Qual é o lucro?


    4. Ensino de matemática em 1990:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.

    O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.

    Escolha a resposta certa, que indica o lucro:


    ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00


    5. Ensino de matemática em 2000:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00.

    O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.

    O lucro é de R$ 20,00.

    Está certo?

    ( )SIM ( ) NÃO


    6. Ensino de matemática em 2008:

    Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00.


    O custo de produção é R$ 80,00.

    Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.

    ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00




    FONTE humor na ciência

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    segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

    Steve Jobs em Stanford (legendado) [parte 1]

    segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

    Pra você que tem uma carreira, ou vai iniciar uma assista esse vídeo até o final. E escute alguém que tem uma história de sucesso. Vale a pena ver o vídeo até o fim.

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    Steve Jobs en Stanford - Parte 2

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    terça-feira, 16 de dezembro de 2008

    As dez profecias tecnológicas que nunca aconteceram

    terça-feira, 16 de dezembro de 2008

    - "No próximo natal o iPod estará morto, acabado, enterrado..." Depois desta declaração, a Apple vendeu 174 milhões de reprodutores e Sugar conseguiu a honra de ocupar o primeiro posto do ranking.

    Outro dos grandes gurus é Bill Gates, que aparece duas vezes na lista. Suas visões sobre o desaparecimento do spam e a ínfima memória que necessitariam os computadores para funcionar lhe valeram duas nominações.

    Muitas das predições foram realizadas há anos, quando o tempo transcorria a uma velocidade vertiginosa no mundo da tecnologia. Esses condicionantes: tempo e a evolução do setor fazem que as 10 afirmações resultem divertidas em 2008:

    1. "O iPod nunca decolará", Alan Sugar, em 2005.

    2. "Não é necessário ter um computador em cada casa", Ken Olsen, fundador de Digital Equipment, em 1977.

    3. "Os aspiradoras impulsionadas por energia nuclear serão uma realidade em dez anos", Alex Lewyt, presidente da Lewyt- fábrica de aspiradores, em 1955.

    4. "A TV não durará muito tempo porque as pessoas logo se cansarão de passar todas as noites olhando uma caixa de madeira", Darryl Zanuck, produtor da 20th Century Fox, em 1946.

    5. "Nunca fabricarão um avião maior que este", um engenheiro da Boeing, deslumbrado ao ver o Boeing 247, com capacidade para 10 passageiros, em 1933.

    6. "Estamos bem próximos do correio via foguete", Arthur Summerfield, diretor geral de Serviço Postal, em 1959.

    7. "Ninguém vai precisar mais que 640 Kb de memória em seu computador pessoal", Bill Gates, em 1981.

    8. "Os americanos precisam do telefone. Nós não. Nós temos mensageiros de sobra", Sir William Preece, diretor do Post Office britânico, em 1878.

    9. "O spam estará resolvido em dois anos", Bill Gates, em 2004.

    10. "Logo demonstrarão que os raios X são uma fraude", Lord Kelvin, presidente da Royal Society, em 1883.

    FONTEMD

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    sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

    Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

    sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

    Essa é a lei que regulamenta o Professor de Informática, para lecionar informática deve-se cursar Licenciatura em Informática, a faculdade UNIGRANRIO, oferece o curso que é regulamentado e reconhecido pelo mec, existem outras faculdades que oferecem o curso, mas tem que ficar atento para saber se o curso é reconhecido ou se ainda está em processo de reconhecimento. As inscrições para o vestibular do Curso de Licenciatura da Unigranrio, já começaram, e o curso é excelente. Estou concluindo o curso, e posso afirmar.
    Fica aqui essa dica para os pretensos e futuros Professores de Informática.

    LINK PAR O CURSO UNIGRANRIO

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    quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

    Em debate:

    quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

    Pesquisa da Unicamp indica que o uso de computadores nas tarefas escolares prejudica o rendimento dos estudantes e recebe críticas
    de pesquisadores


    Trabalho publicado na revista "Educação e Sociedade", coordenado por Jacques Wainer, do Instituto de Computação, e por Tom Dwyer, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem provocado polêmica entre aqueles que estudam e acompanham o uso de computadores na Educação. A partir de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2004, a pesquisa conclui que "o uso de computadores para fazer tarefas escolares está relacionado ao pior desempenho dos alunos – principalmente entre os mais pobres". O artigo sobre a pesquisa, assinado pelos realizadores da investigação, está disponível on-line na biblioteca Scielo e apresenta o seguinte resumo:

    "As políticas públicas de Educação têm dado bastante ênfase, ao longo dos últimos anos, à necessidade de informatizar as escolas e modificar práticas de ensino devido ao advento da sociedade de informação. Este artigo usa as pesquisas do Saeb para verificar o desempenho de alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio e a relação deste desempenho com o uso de computador. Os resultados demonstram que para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso do computador diminui o desempenho escolar. Para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, mesmo o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de Português e Matemática. Esses resultados indicam claramente que é preciso repensar o papel do computador no ensino, sobretudo para os alunos mais pobres, para quem o uso do computador está surpreendentemente associado a uma piora nas suas notas."

    Em entrevista à Agência Fapesp, o coordenador da pesquisa, Jacques Wainer, afirmou que “Idéias como a de dar um laptop para cada criança parecem péssima opção, principalmente considerando que ele piora o desempenho escolar entre as crianças mais pobres. Corremos o risco de transformar a inclusão digital em uma exclusão educacional”.

    Críticas

    Diversos pesquisadores que estudam as relações entre Educação e tecnologia manifestaram publicamente sua indignação quanto ao modo como a pesquisa foi conduzida e às deduções feitas a partir de uma variável apenas: com que freqüência os alunos usam o computador para fazer lições de casa e trabalhos. A polêmica torna-se ainda mais relevante ao se considerar que a distribuição de laptops em escolas faz parte da política de inclusão digital do Governo Federal.

    A Profª. Drª Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por exemplo, dedicou parte de sua apresentação no Seminário de Inclusão Digital da Campus Party para criticar a pesquisa. Léa Fagundes conduz os primeiros testes de uso de laptops em uma escola de Porto Alegre (RS), dentro do projeto "Um Computador por Aluno", do Governo Federal.

    Segundo Léa Fagundes, por serem baseadas em um paradigma cartesiano e "não entrarem no espaço cibernético, não entrarem no modelo da física quântica, essas pesquisas são perigosíssimas. Como é que eles vão dizer que o laptop na mão da criança pobre, sobretudo se a criança pobre levar para casa, não é inclusão digital, é exclusão educacional?". Para a pesquisadora, a Educação é complexa demais para que as variáveis sejam isoladas da forma como a pesquisa foi feita. Seus comentários na Campus Party também se basearam na entrevista do coordenador da pesquisa à Agência Fapesp. Ouça um fragmento da palestra em que ela comenta o assunto:

    Usar o computador pode ser pior, sim, ironiza Léa Fagundes: "se o professor não muda o ensino, não muda as técnicas pedagógicas, se não muda a compreensão de como o ser humano aprende, é muito pior do que usar o computador. Então dizer que o computador é culpado pela criança não aprender é dizer: "professor, a escola e a sociedade não estão sabendo ajudar a criança a usar o computador". Ao final da palestra na Campus Party, a professora Léa concedeu entrevista sobre o assunto para o portal EducaRede. Confira:



    O Prof. Dr. César Nunes, colaborador do Núcleo de Pesquisas em Inovação Curricular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e coordenador de projetos da Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (FAFE), que também investiga o uso de computadores na Educação, criticou vários pontos da pesquisa da Unicamp (leia a íntegra). Dentre eles, diz que "provavelmente a incoerência mais séria do artigo é pressupor que a resposta quanto à freqüência de uso do computador para a lição de casa ou trabalho indica o sucesso do uso do computador no processo educacional". Segundo Nunes, "os autores insistem num olhar abrangente do impacto do computador no desempenho como um todo, passando mesmo uma impressão de crítica aos diversos estudos que são segmentados, envolvendo apenas uma disciplina ou estratégia específica. Contudo, os resultados não aparecem simplesmente porque se usam computadores e sim como e para quê são usados.(...) É evidente que o uso dos computadores pode ser eficiente e ter impacto positivo nas mais diferentes disciplinas! O fato de os autores do estudo não valorizarem essas experiências segmentadas ajuda a dificultar o processo de mudança e inovação. Além de enfrentarem as dificuldades internas nas escolas inerentes aos processos de transformação pelo uso dos computadores, aqueles que estão fazendo bons trabalhos e mostrando o caminho têm que enfrentar também as dificuldades por serem colocados dentro do mesmo saco daqueles que fazem mau uso da tecnologia como fazem os autores do artigo. Será que eles percebem o desserviço que fazem ao desvalorizar dessa maneira as boas iniciativas que pipocam no processo natural de inovação?"

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    terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

    Mais pérolas estudantis

    terça-feira, 26 de fevereiro de 2008


    “O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e pro cálculo dar certo arredondaram a Terra!”
    “O cérebro humano tem dois lados, um pra vigiar o outro.”
    “O cérebro tem uma capacidade tão espantosa que hoje em dia, praticamente, todo mundo tem um”
    “Quando o olho vê ele num sabe o que tá vendo, ele manda uma foto elétrica pro célebro que explica pra ele.”
    “Nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!”


    “Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.”
    “O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não escuta mais nada.”
    “O teste do carbono 14 nos permite saber se antigamente alguém morreu.”
    “Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.”
    “Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.”
    “O pai de D. Pedro II era D. Pedro I e de D. Pedro I era D. Pedro 0″
    “Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe econômica.”
    “O índice de fecundidade deve ser igual a 2 pra garantir a reprodução das espécies pois precisa-se de um macho e uma fêmea pra fazer o bêbe. Pode até ser 3 ou 4, mas bastam 2.”
    “O homossexualismo ao contrário do que todos imaginam não é uma doença, mas ninguém quer pegar!”
    “Em 2020 a previdência não terá mais dinheiro pra pagar os aposentados graças à quantidade de velhos que se recusam a morrer.”
    “O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior mas é muito sozinho.”
    “Na segunda guerra mundial toda a europa foi vítima da barbie (barbárie) nasista.”
    “Cada vez mais as pessoas querem conhecer sua família através da árvore ginecológica.”
    “O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho bem perigoso.”
    “A Terra se vira nela mesma, e esse difícil movimento denomina-se arrotação.”
    “Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.”
    “Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.”
    “Quando os egípcios viam a morte chegando se disfarçavam de múmia.”
    “Uma linha reta deixa de ser reta quando pega uma curva.”
    “O aço é um metal muito mais resistente que a madeira.”
    “O porco é assim chamado porque é nojento.”
    “A fundação do Titanic serve pra mostrar a agressividade dos ice-bergs.”
    “Pra fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.”
    “A água tem uma cor inodora.”
    “O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de bem longe.”
    “O Marechal Deodoro da Fonzeca é conhecido principalmente pois está no dicionário.”
    “A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.”
    “O sul foi colocado embaixo do norte pois é mais cômodo.”
    “Os rios podem escolher em desembocar no mar ou na montanha.”
    “A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.”
    “Os escravos dos romanos eram fabricados na áfrica, mas não eram de boa qualidade.”
    “O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.”
    “Na idade média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.”
    “A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.”
    “A maconha deve ser proibida quando há flagrante.”
    “Quando dois átomos se encontram, dá a maior merda.”
    “Princípio de Arquimedes: todo corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.”
    “Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.”
    Pergunta: “Em quantas partes se divide a cabeça?” Resposta: “Depende da força da cacetada.”
    “Trompa de Eustáquio é o instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.”
    “Parasitismo é o fato de um não trabalhar e vivendo a dar ‘mordidas’ nos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.”
    “Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.”
    “Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que o Dr.Fontoura inventou o biotônico.”
    “As constelações servem para esclarecer a noite.”
    “No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.”
    “O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.”
    “A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”
    “Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.”
    “As aves tem na boca um dente chamado bico.”
    “A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo.”

    fonte: fisiomaluco

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    Fim da universidade particular

    Não é novidade que a educação brasileira se encontra “em frangalhos” e um dos maiores problemas é a universidade particular.

    Todos sabemos que os vestibulares mais concorridos, mais bem planejados e estruturados são das universidades federais, enquanto estas gozam de incentivos à pesquisa (95% das pesquisas brasileiras são oriundas das Instituições federais de ensino - IFES), as particulares acolhem os alunos que foram incapazes, na maioria das vezes, de entrar no ensino superior público e de qualidade.

    Para um país como o Brasil, seria melhor que os alunos “excretados” dos vestibulares federais fizessem cursos técnicos do que cursos particulares onde o ensino é questionável e, em grande parte, pouco útil. Afirmo que é melhor um balconista tecnicamente qualificado do que um médico incompetente!

    Recentemente tive o desprazer de conhecer um profissional da área da saúde, uma nutricionista, que sequer soube me explicar o que era o índice de massa corpora - IMC, e após muito me enrolar explicou-me errado. Procurei me informar e descobrí que tinha se graduado numa particular qualquer que não me lembro o nome…

    Como se não bastasse sofro diariamente, como monitor da Universidade que estudo, com alunos que tiveram pouca ou nenhuma base matemática, fruto do ensino ruim causado pelos professores incompetentes formados nas merdas das universidades particulares, ainda assim aprovados no vestibular de uma instituição consagrada. Se está assim aqui, imagine lá…

    Por fim, afirmo que para melhorar o ensino do Brasil é necessário que se ponha fim às instituições particulares, estas geram porcarias que ciclicamente proliferam…

    fonte fisiomaluco

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    segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

    Criança até 2 anos não deve assistir TV, diz estudo

    segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

    16/11/2005

    Crianças com menos de dois anos não deveriam assistir televisão, dizem especialistas. E as mais velhas não deveriam assistir mais do que duas horas por dia, de acordo com os pesquisadores do Hospital das Crianças e do Centro Médico Regional em Seattle, nos Estados Unidos.

    O estudo, publicado na revista Pediatrics, afirma que cada hora por dia passada em frente à TV aumenta, em média, em 10% as chances de que a criança desenvolva a síndrome do déficit de atenção.

    Ou seja, três horas diárias de televisão significam um aumento de 30% na probabilidade de que ela apresente o problema.

    Ao todo, 1.345 crianças participaram do estudo, coordenado pelo doutor Dimitri Christakis, do Hospital das Crianças.

    “O cérebro do recém nascido se desenvolve muito rapidamente durante os dois ou três primeiros anos de idade”, disse Christakis.

    O pesquisador disse que as crianças expostas a altos níveis de estímulo quando jovens continuam a esperar isto mais tarde em suas vidas, o que dificulta que elas lidem com o ritmo mais lento da escola e da lição de casa.

    “A TV faz com que a mente em desenvolvimento vivencie níveis pouco naturais de estímulo”, disse ele.

    Como parte do estudo, os pesquisadores perguntaram aos pais sobre os hábitos dos filhos em relação à televisão.

    Depois, os pais foram convidados a dar notas para o comportamento dos filhos com sete anos de idade usando critérios similares aos usados para diagnosticar a síndrome do déficit de atenção.

    As crianças que assistiram mais TV tinham maior probabilidade de apresentar problemas de concentração, impulsividade, agitação e confusão.

    Outro pesquisador, Frederick Zimmerman, disse que era impossível determinar quanto tempo uma criança com idade entre um e três anos poderia passar em frente à TV com segurança.

    “Cada hora representa um risco adicional. Você pode dizer que não há um período seguro, uma vez que existe um risco pequeno, mas crescente, a cada hora”, explicou.

    Nos Estados Unidos, entre 3% e 5% das crianças são diagnosticadas com síndrome do déficit de atenção.

    Os pesquisadores admitem que pode haver problemas com o estudo uma vez que a opinião dos pais é subjetiva.

    Também não é possível saber se as crianças que já tinham déficit de atenção seriam aquelas que mais gostam de assistir televisão.

    BBC


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    DNA humano sofreu mudanças grandes nos últimos 10 mil anos

    10/3/2006

    Folha Online - Natureza humana? Aqueles que acreditam que a essência da espécie está inscrita nos genes têm a partir de agora centenas de novas razões para concluir que ela é no mínimo inconstante. Um estudo da Universidade de Chicago publicado ontem no periódico "PLoS Biology" mostrou que pelo menos 700 regiões do genoma humano sofreram fortes modificações nos últimos 10 mil anos, sob pressão da seleção natural.

    A espécie humana continuou e continua a evoluir, naturalmente, mesmo depois de mergulhar no universo da cultura. Não só de maneira pontual, como sugeriam outras pesquisas, mas sistemática (os 700 trechos representam 2,8% dos genes humanos). São funções tão díspares quanto metabolismo, cor da pele e desenvolvimento cerebral. A própria vida em sociedade, com invenções como a da agricultura, há cerca de dez milênios, parece ser um componente crucial dessa seleção recente.

    "Acredito que nossos resultados são convincentes no sentido de que muitos genes [humanos] estão sob forte seleção recente", afirmou o líder da pesquisa, Jonathan Pritchard. Ele realizou o estudo com dois estudantes de doutorado, Benjamin Voight e Sridhar Kudaravalli. O time analisou dados genéticos de 209 indivíduos de três grandes grupos populacionais (89 leste-asiáticos, 60 europeus e 60 iorubás da Nigéria). Com a ajuda de computadores, eles procuraram nesse palheiro genômico agulhas indicativas de genes que tenham feito sucesso no passado recente da espécie.

    Quando surge uma variante (alelo) vantajosa de um gene, seus portadores tendem a sobreviver mais e a gerar mais descendentes, aumentando a freqüência daquele alelo nas gerações seguintes. É a chamada seleção natural, proposta em 1858 por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace como motor da evolução.

    A equipe de Pritchard topou com agulheiros variados nos três grupos. Entre europeus, por exemplo, foram localizadas cinco seqüências genéticas relacionadas com o desenvolvimento de uma pele mais clara. Para os primeiros habitantes da Europa, era importante que sua pele permitisse a passagem da radiação solar, facilitando a produção de vitamina D.

    Entre europeus, também, encontra-se a maior proporção (90%) de portadores do alelo associado com a manutenção da capacidade de digerir a lactose, um açúcar do leite, mesmo na idade adulta. Muitos outros genes, entre os 700 identificados, parecem ter relação com as sucessivas alterações na dieta humana propiciadas pelo advento da agricultura.

    Entre os iorubás, por outro lado, foram localizadas variantes genéticas relacionadas com proteínas formadoras do cabelo. Mais importante, contudo, foi verificar que africanos também se encontram sob a mesma pressão evolutiva que outras populações, ao contrário do que outros estudos propunham (com base na idéia de que só os grupos saídos da África precisaram se adaptar a novas condições ambientais).

    "Nossos resultados mostram uma forte adaptação recente em todas as populações. Com efeito, os sinais entre iorubás são, em algumas medidas, mais fortes do que nas populações não-africanas", afirma Pritchard.

    O grupo de Chicago usou peculiaridades estatísticas de seqüências genômicas para pinçar as 700 agulhas nos 209 palheiros. Sergio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, avaliou o estudo como "muito importante", mas ressalvou: "É bom lembrar que técnicas estatísticas estão sujeitas a chuvas e trovoadas"

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    Anorexia pode ser fruto da evolução



    G1
    Diante de uma morte estúpida e aparentemente evitável, como a da modelo Ana Carolina Reston, de 21 anos, que foi vitimada pela anorexia e chocou o país nesta semana, a reação humana básica é, quase sempre, tentar imaginar como alguém se deixa cair numa situação dessas.

    A pergunta vale, em maior ou menor grau, para qualquer comportamento perigoso e aparentemente sem sentido que exerça atração sobre as pessoas -- de dirigir bêbado a experimentar drogas pesadas. Racionalmente, era para qualquer um saber que nada de bom vai sair disso. Então, por que milhões de pessoas (muitas das quais adolescentes e jovens como Ana Carolina) continuam teimando?

    Este humilde colunista não quer ter a pretensão de explicar a anorexia num passe de mágica -- afinal, a doença ainda é um bocado mal-compreendida pelos cientistas, e suas causas provavelmente envolvem muitos fatores atuando em conjunto.

    Mas, por sua semelhança fundamental com os outros comportamentos estúpidos e aparentemente irresistíveis (ao menos para algumas pessoas) citados acima, o problema é um lembrete incômodo de que os nossos corpos e as nossas mentes têm uma história antiga. E que às vezes há um descompasso trágico entre essa história e a vida que levamos hoje. O que a teoria da evolução tem a ver com isso tudo? Talvez um bocado.

    O conceito-chave aqui é conhecido como costly signalling (sinalização custosa), e foi elaborado pela primeira vez pelo biólogo israelense Amotz Zahavi nos anos 1970. Alguma forma de sinalização custosa parece estar envolvida em muitas interações sociais dos vertebrados, principalmente as que têm a ver com a busca por parceiros sexuais ou a definição de status dentro do grupo.

    Esse sistema aparentemente bizarro surgiu de uma necessidade bem real: como é que um animal pode mostrar, de forma simples e rápida, que é um parceiro sexual de primeira categoria, ou vigoroso o suficiente para mandar no bando? Um dos jeitos de resolver isso seria exibir uma característica ou comportamento necessariamente custoso, um verdadeiro fardo, que comprovasse que o organismo do bicho em questão tem recursos para esbanjar, e portanto ele não teria a menor dificuldade para criar bebês ou comandar a manada/cardume/alcatéia/etc. É como se o indivíduo gritasse: sou tão durão, e tenho genes tão bons, que consigo me dar bem até com essa pedra constante no meu sapato.

    No caso da relação entre os sexos, um dos exemplos mais exagerados é a plumagem barroca dos machos de ave-do-paraíso, pássaros que habitam o Sudeste Asiático. As caudas com mais de um metro e as estranhas penas compridas nascendo das sobrancelhas dos bichos exigem uma energia danada para crescer, tendem a ficar enganchadas em tudo quanto é galho na mata e chamam a atenção dos predadores. As fêmeas, contudo, adoram.

    Essa, aliás, é outra característica importante desse tipo de sinalização, principalmente quando ela serve de combustível para a seleção sexual, ou seja, a disputa por parceiros: fora a indicação de "esbanjamento", a maneira como ela se manifesta é totalmente arbitrária e varia de espécie para espécie.

    Basta que as fêmeas, de alguma forma, fiquem excitadas só de pensar num rabo de 1 metro, para que os machos tenham um incentivo evolutivo para se tornar cada vez mais rabudos (afinal, se tiverem uma cauda portentosa, ficam mais perto de deixar descendência numerosa). O mesmo vale para características que pareçam alardear liderança - um animal de bom status no bando normalmente tem mais chance de ter uma prole grande e saudável.

    Multiplique isso por mil gerações, e o que você tem é uma corrida armamentista, com fêmeas valorizando cada vez mais o sinal custoso e machos fazendo de tudo para exibi-lo, e vice-versa.

    O biogeógrafo Jared Diamond, autor de "The Third Chimpanzee" (inédito no Brasil), sugeriu aplicar esse quadro a comportamentos humanos como consumo de álcool e drogas, dirigir em alta velocidade e até pular de bungee-jump. Pessoas alcóolatras na verdade têm problemas de desempenho sexual, mas por que a imagem de uma mulher ou um homem tomando uma taça de vinho parece algo sexy? De novo, parece estar em ação o mecanismo: sou tão sexy/poderoso/saudável que nem essa bebida tóxica me atinge.

    Agora, imagine por um momento a interação desastrosa entre esse sistema de sinalização, inconsciente e provavelmente enraizado nos nossos comportamentos sociais básicos, e um padrão cultural do belo que faz da magreza o ponto alto da desejabilidade.

    Leve em consideração também que, num mundo extremamente competitivo como é o da moda, o status talvez seja uma função direta de quão custosa é a sinalização entre as jovens fêmeas, forçadas a comer um prato de salada por dia, e nada mais. É o mecanismo poderoso e imprevisível da cultura humana acelerando essa corrida armamentista até a velocidade da luz.

    É preciso admitir desde já que muitos outros fatores podem estar em jogo. É bastante provável que a anorexia e a bulimia tenham um forte componente neurológico, funcionando como problemas cerebrais que precisam de um "gatilho" ambiental para se manifestar.

    Acima de tudo, porém, nossa consciência, inteligência e vontade nos dão menos brecha para sermos simples prisioneiros da nossa história evolutiva. O mundo às vezes doentio da moda precisa ver que não há sinalização mais clara de aptidão do que continuar vivo e saudável

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    A origem da vida era inevitável

    Estadão - A origem da vida na Terra costuma ser vista como um fenômeno único e altamente improvável, requerendo uma cadeia complexa de materiais, energia disponível e muita sorte. Mas, agora, dois cientistas americanos sugerem que, na verdade, a vida é um fenômeno inevitável, como um relâmpago que surge quando há uma diferença muito grande de carga elétrica entre nuvens e solo. A vida serviria, ainda, a uma função análoga à do raio: permitir a dissipação de energia acumulada.

    Em artigo divulgado pelo Santa Fe Institute, Harold Morowitz e Eric Smith sugerem que, da mesma forma que raios são estruturas que surgem por conta de diferenças de voltagem, e permitem a dissipação dessas diferenças, os processos químicos da vida surgem por conta de diferenças de energia acumuladas em processos geológicos, como erupções vulcânicas, e atuam de forma a dissipar esses acúmulos.

    Os pesquisadores argumentam que a geoquímica da Terra, em seus primórdios, gerava grandes acúmulos de energia sob a forma de diversos tipos de moléculas, e que a vida - por meio do metabolismo - foi o canal encontrado para dissipar essa energia, do mesmo modo que raios dissipam potencial elétrico e furacões dissipam diferenças de temperatura.

    Em seu artigo, os cientistas argumentam que "um estado da geosfera que inclui a vida torna-se mais provável que um estado puramente abiótico (sem vida)", já que os seres vivos atuam consumindo a energia acumulada no ambiente.

    Desse modo, o surgimento dos seres vivos teria sido um "colapso para uma maior estabilidade" no planeta.

    Morowitz e Smith reconhecem que ainda não têm todo o aparato teórico necessário para desenvolver a hipótese da "vida inevitável" em maiores detalhes, mas sua idéia oferece uma conseqüência previsível: a de que todos os planetas onde há condições semelhantes às da Terra acabarão desenvolvendo, pelo menos, os estágios iniciais da vida

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    Explicado fenômeno que sustentou teoria de Darwin

    Terra - Cientistas descobriram a razão de um fenômeno que sustentou a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin: a forma variada dos bicos de pequenas aves denominadas tentilhões, segundo um artigo que será publicado na quinta-feira na revista científica Nature.

    Quando o naturalista britânico Darwin desembarcou no arquipélago das Ilhas Galápagos, no Pacífico, em 1835, ele descobriu 14 espécies diferentes de tentilhões, distinguíveis por uma característica-chave: o formato dos bicos.

    Embora todos sejam descendentes de um ancestral comum, os bicos variam do formato longo, pontudo, do chamado tentilhão das árvores, ao largo e fundo do tentilhão da terra. As formas e comprimentos diferentes refletem as diferenças na dieta das espécies. O tentilhão das árvores usa seu bico longo para apanhar insetos escondidos nas plantas, enquanto o tentilhão da terra usa seu bico largo para escavar comida no chão.

    A partir desta observação, uma equipe de cientistas radicada nos Estados Unidos tentou descobrir o que dá aos bicos seus formatos diferentes. Usando uma técnica de análise genética chamada análise de micro-arranjo de DNA para estudar as diferenças entre cinco espécies de tentilhões, os pesquisadores descobriram que os bicos mais longos e pontudos contêm mais calmodulina, uma molécula de proteína que liga o cálcio nas células.

    Para confirmar sua descoberta, a equipe de cientistas, dirigida por Clifford Tabin, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard (Boston, Massachusetts), usou manipulação genética para aumentar o nível de calmodulina nos bicos dos embriões de galinha.

    As galinhas nasceram com bicos pontudos e 10% mais longos que o normal. "Os tentilhões de Darwin ainda têm muito a nos ensinar sobre o processo evolutivo", destacou Nipam Patel, um dos membros da equipe que fez a descoberta

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    quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

    Causa e consequência

    quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

    Pois é, desde que a sociedade moderna substituiu a educação familiar pela educação escolar as conseqüências morais se tornam cada vez mais evidentes. Pois enquanto a premissa da educação familiar é o comportamento direcionado ao respeito mútuo para convivência, incluindo limites e consideração pela hierarquia patriarcal ou matriarcal, a premissa da educação escolar é a ostentação do status diante estranhos, do resultado individual ser mais importante que o resultado do grupo, pois não há como descartar o conflito entre o sonho e a realidade. A educação é igual para todos, mas alguns são mais iguais do que os outros. a realidade de uma sala de aula atual é diretamente proporcional à realidade corporativa de uma sociedade. Não admitir isso é se esconder dos fatos. Por isso, as soluções de engenharia social passam pelo sistema educacional. Mas muito mais que uma resolução econômica é preciso resolver a questão entre o privilégio e o direito, ou em outras palavras, a educação é mesmo um direito em todos os níveis ou realmente é um privilégio obtido por mérito ou por herança?

    No caso do direito à educação existe a contrapartida estranha de que este direito seja devido à integração e elevação sociais.

    No caso da educação como privilégio se trata apenas do que há de fato, ser educado é uma condição de elite.

    No jogo dos interesses, o ensino público gratuito faz parte de um sistema que tirou a responsabilidade dos empresários de formar sua mão-de-obra. Por isso temos essa distorção da educação em geral, pois o ensino público, pago por todos, serve de referência à empregabilidade no setor privado. Nada mais exdrúxulo. Dessa forma, o ensino realmente precisa ser pago, não por toda a sociedade, mas pelas empresas diretamente interessadas em formar sua mão-de-obra, e jamais pela própria mão-de-obra potencial. Em um mundo menos caótico, o ensino superior poderia ser gratuito para o aluno, pois seria mantido e direcionado por empresários em busca de mão de obra específica.

    Exemplificando: numa divisão mais racional e honesta, o Estado arcaria apenas com a alfabetização plena, em termos de oito anos de ensino fundamental em que a disciplina, entendida como comportamento ético, seria a principal "disciplina". A escola faria seu papel de educadora social. Os demais níveis de ensino, técnico e especializado, em termos de ensino médio e superior para atender a demanda de profissionais, seriam bancados totalmente pelas empresas e associações de empresas interessadas, sejam privadas ou públicas, as únicas efetivamente responsáveis pela seleção e educação de seus quadros.

    Por outro lado, o problema de discutir problemas sem discutir suas causas e pressupostos leva a esse tipo de discussão onde se expressam opiniões sem fim, e não se chega a conclusão alguma.
    O sistema educacional vigente não vai mudar por vontade de alguém, por mágica ou jeitinho, só poderá mudar na medida em que a ideologia que o suporta seja melhor definida e compreendida.
    Por ideologia, está na constituição brasileira, a educação é um direito universal e, portanto, subentendido como público e gratuito. E na medida em que é impossível o governo atender sozinho toda a demanda e vivemos numa democracia, este ensino pode ser oferecido pela iniciativa privada em todos os níveis, obviamente, público mas não gratuito.

    Temos então duas polarizações ideológicas:

    1) ensino é um direito de todos e deve ser distribuído como for possível, pago ou gratuito.

    2) o ensino é um direito de todos e deve sempre ser gratuito.

    Esta segunda polarização é uma idéia romântica e avessa à realidade, daí esse tipo de discussão sem fim que ocorre por aí.

    Muitos interessados na educação levantam um problema real, mas não entendem que a solução passa por uma questão ideológica de base. Não adianta atacar o problema sem discutir sua causa. Sem alterar a origem dos processos, nada se altera.

    Assim, caso mudemos a ideologia básica, admitindo que a educação especializada é um dever individual e familiar, retiramos do Estado a obrigação de oferecê-lo e deixamos o mercado decidir como a sociedade vai se virar sem as escolas públicas de nível superior. Essa situação já existiu no mundo antigo e no mundo medieval. A escola pública e gratuita em todos os níveis foi uma invenção da idade moderna para que sociedade industrial pudesse ter a mão de obra necessária para o desenvolvimento das empresas. Atualmente, pode acontecer que sua necessidade seja reduzida com o desenvolvimento de outras formas de distribuição de informação no mundo, ou não. Como cidadãos, o que decidimos votar? Educação como dever individual e familiar ou educação como direito universal?

    Esse tipo de decisão altera a realidade, o resto é conversa fiada.

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    cursos grátis


    Todo mundo sabe que a área de TI e afins, necessita de reciclagem quase que em tempo real, porém com as despesas de inicio de ano é comum que todos entrem em desespero, pois não sobra dinheiro para nada.

    Mas, nem tudo que é de graça é ruim. Prova disto é o CDTC (Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento), que “Consciente da importância do papel do estado, tanto na intermediação no mercado de software quanto na construção de uma sociedade mais justa e solidária, o ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, através do projeto CDTC - Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, vem propondo a união de esforços entre o setor público e as universidades que fazem parte do estado com objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade no uso do software livre.” O projeto conta ainda com apoio técnico da CELEPAR.

    Todos os cursos são voltados ao software livre. Você só precisa ter um e-mail nacional (consegui fazer com o Gmail).

    Alguns “bugs” ou melhor, algumas falhas ainda aparecem, como a falta do certificado de cada curso feito e o material em PDF. Mas, se você fizer todos os cursos para usuários e técnicos, receberá uma certificação.

    Vale a pena, pois são inúmeros softwares, o tempo é você quem escolhe e durante o curso ainda conta com o fórum para tirar dúvidas.

    Aproveite! Não esqueça de confirmar o e-mail de cadastro para validar a sua "matricula". É Grátis.

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    quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

    Vale a pena uma graduação via internet?

    quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008


    Você já perdeu aquela vaga de emprego dos seus sonhos - para a qual era perfeito e tinha todas as habilidades e experiência necessárias - simplesmente porque não tinha educação, ou pós-graduação superior? Esse e muitos outros fatos exemplificam porque todos aqueles que não possuem um canudo de alguma universidade se ressentem um pouco por esse fato.

    Por outro lado, preferem viver com essa pedra no sapato do que enfrentar três a cinco anos de uma terrível rotina noturna. Como se já não bastasse a luta de oito ou mais horas durante o dia, ter que freqüentar a universidade ou faculdade por mais quatro horas pela noite, soa mais como algum tipo de tortura da Idade Média. E como conciliar a família, os amigos e os hobbies se durante o dia inteiro estamos preocupados apenas com ganhar mais dinheiro?

    Uma nova oportunidade que surgiu junto com os avanços tecnológicos e culturais dos últimos anos são os cursos de graduação e pós-graduação via educação à distância online, isto é, via internet, e-learning. Educação à distância via internet? Isso existe? Funciona? Ganharei o ansiado titulo (vulgo canudo) no final, ou é só conversa para boi dormir (enquanto lhe arrancam o couro)? Que diabos é e-learning?

    Vamos tratar o conceito de educação à distância, que existe há quase 300 anos, como o antônimo de educação presencial. Portanto uma Faculdade Internet (online) permitiria que você cumprisse com a maior parte do currículo sentado confortavelmente na poltrona de seu escritório ou em casa, ao invés da dura cadeira universitária. Mas e-learning funciona mesmo? O titulo e reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC)? A resposta é um sonoro “sim”.

    Existem leis que apóiam o ensino via internet. O próprio MEC tem uma área para a aprovação de instituições que querer habilitar-se a oferecer títulos universitários e cursos superiores e pós-graduações (mestrado e doutorado) via internet.

    A chegada do e-learning (treinamento online baseado em web) fez explodir a velocidade do aprendizado e a difusão do conhecimento técnico a todo aquele que quer tornar-se um estudante. É também uma maneira de tornar mais democrático o ensino àquelas camadas com acesso à tecnologia permitindo o aprendizado a qualquer hora e em qualquer lugar.

    Existem hoje sistemas específicos de gestão de aprendizado via internet que criam muita interatividade entre os participantes. A sala de aula virtual permite que o aluno tenha muita inteiração com o docente e os demais alunos em tempo real.

    E-learning síncrono e-learning assíncrono

    E-learning síncrono ocorre quando tanto professor quanto aluno estão ao mesmo tempo na sala de aula virtual. Os recursos podem englobar chat (bate-papo), web conferência. É possível que os alunos possam ver slides com estes recursos via web. Este é um modelo que mais se assemelha ao ensino presencial e têm ganhado muita importância.

    No e-learning assíncrono tanto aluno quanto professor não estão na sala de aula ao mesmo tempo. Alguns recursos utilizados neste caso são páginas de conteúdos, fórum e e-mail. No e-learning corporativo, onde o ensino não faz parte do ensino oficial, a maior parte dos projetos não tem professor. Nestes casos há menos formalidade e flexibilidade nos períodos de início e fim dos cursos.

    Educação no Brasil à distância via internet

    O sistema Universidade Aberta do Brasil é um programa do Ministério da Educação, criado em 2005, que tem como objetivo levar ensino à distância gratuito aos municípios brasileiros. O sistema visa expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior.

    "Apesar da prioridade do programa ser a capacitação de professores da educação básica com a oferta de cursos de licenciatura e de formação continuada o Sistema Universidade Aberta do Brasil tambem disponibiliza vários outros cursos superiores nas mais diversas áreas do saber."

    O projeto visa, até 2010, ofertar 140 mil novas vagas em cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu) a distância. Os cursos costumam ter a mesma carga horária e grade curricular do ensino normal, com duração de quatro anos.

    Para ingressar no sistema UAB, o processo de seleção segue o modelo tradicional dos cursos de graduação presenciais com aplicação de prova de Vestibular. Sendo assim, a única exigência é de que os candidatos tenham concluído o ensino médio.

    CARTÃO MEGABÔNUS UNIBANCO MASTERCARD - Clique aqui e saiba mais! Na AIEC, uma instituição de ensino especializada em Administração de Empresas , “a metodologia do Ensino a distância ocorre em regime semi-presencial, onde o aluno é o próprio gestor de seu tempo de estudo. Utilizando a Internet como plataforma para realização de atividades individuais e interação entre alunos e professores, o curso também conta com a realização de um encontro mensal onde tutores são responsáveis pela condução das avaliações de conhecimento e atividades complementares de ensino. Sempre que necessitar o aluno poderá pedir, via e-mail, chats e debates um esclarecimento adicional”, segundo Silas Moraes. Portanto é um regime também semi-síncrono, onde o aluno solicita contatos diretos com os professores via internet sempre que necessário.

    Ele adicionou que “A portaria nº. 125, de 13 de Janeiro de 2005, assinada pelo Ministro da Educação, reconhece o primeiro curso superior de Administração a funcionar, via Internet, no Brasil. Ao final do curso o aluno graduado recebe o diploma e o título de Bacharel em Administração de Empresas.”

    Portanto, se você quer um título, ao mesmo tempo em que estuda gerenciando seu próprio tempo, no conforto de sua casa, talvez um curso universitário online seja a opção mais lógica.

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    quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

    Melhorando a escrita

    quinta-feira, 24 de janeiro de 2008



    Muitas vezes você fica em dúvida quando vai escrever alguma coisa em um e-mail, texto comum, sei lá, alguma coisa no seu micro. Então é melhor você dar uma olhada nessas dicas abaixo:

    1. Consultar um dicionário online
    - O dicionário de Língua Portuguesa Priberam é grátis. Além disso, ele oferece a conjugação de 13 mil verbos.

    2. Consultar a Academia Brasileira de Letras - A maior autoridade ortográfica da Língua Portuguesa no Brasil é o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de responsabilidade da Academia Brasileira de Letras. O que está ali é lei. Não há o que discutir. A academia também tem um serviço de respostas a dúvidas relativas à língua.

    3. Aprenda o básico de ortografia - Existem algumas regras - bem como suas muitas exceções - que facilitam sua vida se aprendidas. Procure dicas de ortografia, o sentido e o significado de ortografia, o uso correto das consoantes e vogais e suas combinações e tudo o mais que você puder encontrar e então você passará a cometer cada vez menos erros.

    4. Consultar o Google - Se estiver em dúvida sobre o modo certo de escrever a palavra, o Google pode sugerir a forma certa de escrevê-la, às vezes, no topo dos resultados. Já achei esse recurso um tanto intrometido, mas depois de ele ter me tirado de algumas cruéis encruzilhadas ortográficas, mudei de idéia.

    5. Coloque as palavras para brigar no Googlefight - Se a sua dúvida for entra duas formas de se escrever uma palavra, coloque-as para brigar no Googlefight. Em geral, a vencedora é a correta. O que prova que a maioria das pessoas ainda cuida de escrever com correção. Além disso, é divertido. Veja o resultado da luta entre a palavra exceção e a palavra excessão. Se a vitória for apertada, desconfie. Algumas palavras têm mais de uma forma correta de serem escritas e algumas grafias dão significados diferentes às palavras, como sessão e seção.

    6. Consultar um dicionário físico - Pode ser, por exemplo, o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa.

    7. Instalar um dicionário eletrônico no computador - O Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa tem uma versão eletrônica que se integra a outros programas se o usuário quiser. Mais confiável que o corretor ortográfico que vem de fábrica nos editores de texto.

    8. Pergunte a alguém - Se esse alguém não souber, ao menos você vai instaurar a dúvida e outra pessoa além de você aprenderá algo.

    9. Use sempre mais de um dos métodos sugeridos - Só assim você terá certeza e ainda terá a chance de fazer descobertas inesperadas sobre as palavras.

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    quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

    Aprovado o orçamento de 2008 para a educação

    quarta-feira, 23 de janeiro de 2008


    A Comissão Mista de Orçamento aprovou o orçamento para a educação em 2008. Pela proposta o ministério da Ciência e Tecnologia contará com cerca de R$ 5,5 bi.

    Em outro patamar estão as universidades americanas, só o MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) recebe do governo americano cerca de US$ 2 bilhões, mas esse não é o rendimento total anual pois é costume nos EUA os ex-alunos investirem parte dos seus ganhos nas universidades responsáveis pela sua formação, a filantropia é uma prática enraizada na cultura americana. O MIT recebe anualmente doações de grandes empresas tais como: Google, Yahoo e Youtube…

    Não gostaria de comparar, afinal a realidade entre os dois países são bem diferentes, mas ainda acho que com o atual nível de investimento poderíamos ter um aproveitamento relativamente melhor se otimizássemos as receitas e diminuíssemos a burocracia.

    Recentemente um professor comentou que quando fazia doutorado na Universidade da Califórnia fez um pedido de material antes do término do projeto, pois imaginava que até o material chegar estaria com o projeto findado. Para sua surpresa seu pedido chegou no dia seguinte, ficou com o material duas semanas sem saber o que fazer até que iniciou a pesquisa. Segundo ele, pedidos deste tipo tem prioridade e acabam sendo enviados imediatamente por correio aéreo.

    Mas eu juro que ainda tem como fazer pesquisa no Brasil, basta um pouquinho de sorte e boa vontade

    CRÉDITO Fisiomaluco

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    terça-feira, 8 de janeiro de 2008

    As melhores frases dos piores estudantes:

    terça-feira, 8 de janeiro de 2008





    “O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e pro cálculo dar certo arredondaram a Terra!”

    “O cérebro humano tem dois lados, um pra vigiar o outro.”

    “O cérebro tem uma capacidade tão espantosa que hoje em dia, praticamente, todo mundo tem um”

    “Quando o olho vê ele num sabe o que tá vendo, ele manda uma foto elétrica pro célebro que explica pra ele.”

    “Nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!”

    “Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.”

    “O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não escuta mais nada.”

    “O teste do carbono 14 nos permite saber se antigamente alguém morreu.”

    “Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.”

    “Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.”

    “O pai de D. Pedro II era D. Pedro I e de D. Pedro I era D. Pedro 0″

    “Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe econômica.”

    “O índice de fecundidade deve ser igual a 2 pra garantir a reprodução das espécies pois precisa-se de um macho e uma fêmea pra fazer o bêbe. Pode até ser 3 ou 4, mas bastam 2.”

    “O homossexualismo ao contrário do que todos imaginam não é uma doença, mas ninguém quer pegar!”

    “Em 2020 a previdência não terá mais dinheiro pra pagar os aposentados graças à quantidade de velhos que se recusam a morrer.”

    “O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior mas é muito sozinho.”

    “Na segunda guerra mundial toda a europa foi vítima da barbie (barbárie) nasista.”

    “Cada vez mais as pessoas querem conhecer sua família através da árvore ginecológica.”

    “O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho bem perigoso.”

    “A Terra se vira nela mesma, e esse difícil movimento denomina-se arrotação.”

    “Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.”

    “Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.”

    “Quando os egípcios viam a morte chegando se disfarçavam de múmia.”

    “Uma linha reta deixa de ser reta quando pega uma curva.”

    “O aço é um metal muito mais resistente que a madeira.”

    “O porco é assim chamado porque é nojento.”

    “A fundação do Titanic serve pra mostrar a agressividade dos ice-bergs.”

    “Pra fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.”

    “A água tem uma cor inodora.”

    “O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de bem longe.”

    “O Marechal Deodoro da Fonzeca é conhecido principalmente pois está no dicionário.”

    “A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.”

    “O sul foi colocado embaixo do norte pois é mais cômodo.”

    “Os rios podem escolher em desembocar no mar ou na montanha.”

    “A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.”

    “Os escravos dos romanos eram fabricados na áfrica, mas não eram de boa qualidade.”

    “O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.”

    “Na idade média os tratores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.”

    “A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.”

    “A maconha deve ser proibida quando há flagrante.”

    “Quando dois átomos se encontram, dá a maior merda.”

    “Princípio de Arquimedes: todo corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.”

    “Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.”

    Pergunta: “Em quantas partes se divide a cabeça?” Resposta: “Depende da força da cacetada.”

    “Trompa de Eustáquio é o instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.”

    “Parasitismo é o fato de um não trabalhar e vivendo a dar ‘mordidas’ nos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.”

    “Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.”

    “Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que o Dr.Fontoura inventou o biotônico.”

    “As constelações servem para esclarecer a noite.”

    “No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.”

    “O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.”

    “A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”

    “Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.”

    “As aves tem na boca um dente chamado bico.”

    “A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo.”

    Para finalizar:

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    sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

    Tecnologia na escola: o segredo do sucesso

    sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

    Sucesso ou fracasso?

    A diferença entre um projeto de informática e tecnologia dar certo em uma escola e naufragar em outra pode não ter nada a ver com a versão dos computadores, a capacidade dos professores ou o espaço físico disponível para o laboratório.

    O grande diferencial pode estar no gestor escolar. Afinal, é ele quem determina a visão da escola.

    É, portanto, essencial mostrar aos profissionais que cuidam da administração escolar e coordenação pedagógica a importância de integrar as tecnologias ao cotidiano escolar.


    Escola integrada

    Com o gestor escolar em primeiro plano, o programa pretende eliminar a distância entre duas grandes esferas da escola: o setor administrativo e o corpo pedagógico, tradicionalmente tratados como departamentos separados.

    De fato, pouco adianta uma escola possuir um bem equipado laboratório de informática se os diretores desconhecem seu potencial ou não acompanham o trabalho realizado pelos professores com os alunos.

    Os gestores que participam ativamente das atividades envolvendo as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm mais chances de desenvolver projetos que integrem a escola e seus participantes.

    É o que prevê o curso Gestão Escolar e Tecnologias. Ao final do programa, os participantes estarão capacitados para montar o projeto pedagógico de integração das TICs à gestão escolar.

    Ou seja, os gestores terão condições de tirar o máximo proveito dos recursos tecnológicos disponíveis na escola e integrar mídias diferentes, como computadores, TV, vídeo e os demais componentes.

    A idéia é que, ao integrar as TICs à rotina escolar, todos os participantes da comunidade – alunos, professores, gestores, funcionários e entorno da escola – possam usufruir dos benefícios, como inclusão digital e acesso às novas tecnologias.

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    quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

    VEJA Entrevista: Eric Nadelstern

    quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

    Paulo Giandalia

    "Para fazer de uma escola um exemplo de excelência, é preciso dar incentivos concretos a quem trabalha nela, tal qual em qualquer empresa"




    O americano Eric Nadelstern, 57 anos, tem um cargo pouco usual para alguém que trabalha com escolas públicas. Ele é CEO na Secretaria de Educação da cidade de Nova York, de onde comanda uma das reformas mais radicais já feitas tendo como alvo uma rede tão grande de escolas públicas. Desde 2002, quando o empresário Michael Bloomberg assumiu a prefeitura de Nova York, é de Nadelstern a função de implantar nas escolas um novo modelo cujos pilares são a competição e a recompensa baseada no mérito, tal qual no melhor setor privado. Os especialistas dizem que a reforma implementada por ele merece a atenção de governantes, educadores e também dos pais, pelos bons resultados já colhidos. Resume Nadelstern: "Temos uma escola de século XXI com a cara do século XIX. Precisamos de coisa melhor". Com uma carreira de 35 anos em escolas públicas de Nova York, onde já deu aulas e exerceu todos os cargos possíveis na hierarquia, poucas pessoas entendem tanto do assunto quanto ele. Por essa razão, Nadelstern é convidado para dar palestras no mundo inteiro. Casado e pai de uma filha, também professora, ele concedeu a VEJA a seguinte entrevista.

    Veja – É mesmo possível transformar escolas de má qualidade em bons colégios ou é melhor fechá-las, como ameaça Michael Bloomberg, prefeito de Nova York?
    Nadelstern – É possível. O primeiro passo é mudar radicalmente a velha cultura que abomina a competição e a meritocracia no ambiente escolar. A ausência de competição e de honra ao mérito é predominante não só em colégios de países em desenvolvimento, como o Brasil, mas também em escolas americanas. Em quase quarenta anos como professor e pesquisador do assunto, sempre me causou perplexidade o fato de que, mesmo em um país como os Estados Unidos, alguns dos conceitos mais fundamentais na sociedade sejam tratados nas escolas como pecados capitais. É preciso superar esse ranço para, aí sim, começar a sonhar com melhorias no ensino.

    Veja – Quais medidas se revelaram mais eficazes em sua própria experiência?
    Nadelstern – De saída, concluímos que não dá para ter bom ensino sem reunir na escola um grupo de profissionais obcecados por acertar. Isso é algo que certamente não aparece por geração espontânea, pelo idealismo puro e simples. Para contar com uma tropa de gente decidida a fazer de determinada escola um exemplo de excelência, é preciso antes de tudo lhe dar incentivos concretos, tal qual ocorre em uma empresa privada. Não me refiro aqui apenas ao aumento de salário, que também ajuda, mas sobretudo a uma política de premiar com mais dinheiro diretores e professores que alcancem os melhores resultados. A Coréia do Sul já fez isso com sucesso e estamos colocando a idéia em prática agora em Nova York. Com a velha isonomia salarial, passamos uma mensagem equivocada do menor esforço, segundo a qual dar a alma ao trabalho não faz nenhum sentido. Queremos estimular justamente o contrário.

    Veja – Isso gerou protestos nas escolas?
    Nadelstern – Às vezes. Mas o fato é que se foi o tempo dos relatórios subjetivos produzidos por burocratas do ensino, que dependiam do humor do avaliador. Chamavam atenção pelo festival de adjetivos e pela escassez de substantivos. Em sociedades modernas tão afeitas às estatísticas, não há por que não aferir a qualidade dos professores atribuindo-lhes notas numa escala numérica. As pessoas podem reclamar, mas o número é algo irrefutável. Aplicamos provas aos alunos. Se a classe de um professor vai mal numa série de testes, é um sinal de que ele está falhando. Por outro lado, quando há um consistente avanço nas notas, temos em mãos um poderoso indicador do seu talento ao lecionar. São essas as escolas que, no caso de Nova York, recebem bônus no orçamento. Cabe ao diretor fazer o rateio do prêmio, tendo pesado o mérito de cada um para o resultado final. Ele é o gerente de fato.

    Veja – Que tipo de interferência do estado, afinal, contribui para o progresso de uma escola?
    Nadelstern – Como em outros setores da economia, também em uma rede de escolas públicas não faz sentido que o governo seja o todo-poderoso, a quem elas devam consultar sobre a compra de uma borracha ou um vazamento no teto. No novo sistema, os diretores recebem dinheiro da prefeitura e são livres para administrar a escola como julgarem melhor. Como esperar que os diretores sejam gestores tão eficazes quanto os das grandes empresas se os privamos de poder? É ilógico. Por essas e outras, as escolas públicas americanas costumam ser lembradas pelos magos da administração como exemplos de ineficiência e atraso. Com a autonomia, a história é outra. Antes dela, apenas 13% do dinheiro que deveria chegar às escolas seguia esse destino. O restante era consumido com a burocracia ou desaparecia nos ralos da corrupção. Depois que a gestão ficou nas mãos dos diretores, 70% do dinheiro está nas escolas. A meta é chegar a 90%. Com isso, estou convencido de que o estado não tem talento nem o dever de intervir no miúdo, mas é, sim, seu papel estabelecer um conjunto eficiente de regras para estimular o bom ensino – e, claro, cobrar os resultados.

    Veja – Como exatamente o governo pode cobrar bom desempenho de uma escola?
    Nadelstern – Damos a autonomia e, em troca, o diretor assina um contrato com a prefeitura em que se compromete a fazer seus estudantes alcançarem uma determinada média de notas, a reduzir a evasão, a combater a repetência, e por aí vai. Se as escolas não cumprem tais metas, recebem menos dinheiro do que as demais que mostram avanço nos indicadores. Nas escolas em que o resultado é sempre péssimo, não há saída senão demitir os diretores. No mundo privado, não causa espanto que alguém de alto escalão seja mandado embora por incapacidade de gestão. Na escola pública, isso ainda é visto como uma injustiça. Para mim, é mais um sinal de que as escolas têm muito a aprender com as empresas.

    Veja – Como atrair os melhores profissionais para as escolas públicas?
    Nadelstern – A política de dar bônus por desempenho é uma medida que, por si só, já enche os olhos dos bons profissionais do mercado. Evidentemente, um ambiente de trabalho em que ficarão equiparados à mediocridade não lhes é atraente. Outro ponto fundamental, de novo, é o fato de as escolas serem autônomas, e não mais tão dependentes do estado. É claro que um bom executivo se sentirá mais desafiado com esse cenário. Também é possível fisgar os melhores profissionais ao colocá-los em funções estratégicas pelas quais serão bem remunerados. Estou certo de que um de nossos trunfos foi ter conseguido recrutar alguns dos melhores acadêmicos de universidades como Harvard e Princeton e, ainda que em menor proporção, trazer gente do setor privado para as escolas. Alguns deles estão dando aulas de ciências em escolas localizadas em áreas menos nobres e mais violentas. Ninguém em sã consciência hoje pode abrir mão de um bom ensino de ciências, senão vai ficar para trás. É também contra isso que estamos lutando ao contratar os melhores acadêmicos do país.

    Veja – O que seus estudos e a própria experiência mostram sobre o combate ao crime nas escolas?
    Nadelstern – Esse está longe de ser um problema exclusivo da cidade de Nova York, tampouco de países pobres, como o Brasil. Tenho observado nas últimas décadas o modo como os diversos educadores e governantes lidam com a criminalidade no ambiente escolar e cheguei a duas conclusões sobre o que ajuda a erradicá-la. Primeiro, é preciso adotar medidas de segurança na escola, ainda que isso pareça estranho a algumas pessoas. Defendo minha posição com base em fatos, e não em ideologia. Em escolas de Nova York antes dominadas por gangues, a violência despencou desde a década de 90, quando foram instalados detectores de metais na entrada e elas recrutaram agentes de segurança treinados para lidar com essa situação. Em outra frente, uma medida eficaz de mais longo prazo é reduzir o tamanho das classes e das próprias escolas.

    Veja – O senhor acha viável transformar um sistema público de escolas gigantes e classes lotadas em uma rede de pequenos colégios?
    Nadelstern – Esse é um processo que pode consumir décadas, mas, sim, está no campo do possível. Defendo isso com base em pesquisas segundo as quais, de todos os fatores, o tamanho da escola é o que mais influencia as chances de um aluno em Nova York concluir o ensino médio e chegar à universidade. Não estou dizendo que todas as escolas de grande porte são ruins, nem que as pequenas são sempre oásis de bom ensino, mas, na média, é essa a realidade – e os pais devem estar informados sobre isso ao matricular seus filhos. Do ponto de vista prático, é evidente que não é viável para um governo sair por aí comprando terreno para construir mais escolas. É possível, no entanto, transformar uma escola grande em várias pequenas, fazendo uso do mesmo prédio. Cada uma delas passa a ter diretor próprio, uma equipe de professores e funcionamento de escola pequena.

    Veja – E por que exatamente isso é bom?
    Nadelstern – Em primeiro lugar, porque num ambiente menor os pais passam a participar mais, segundo nos mostra uma pesquisa sobre o assunto. Hoje as famílias estão, em geral, alheias ao que se passa na escola. De um lado, porque não lhes sobra tempo. De outro, porque têm dificuldade em ser recebidas nas escolas – o que só atrapalha. Outro ponto a favor das escolas menores é que, nelas, os professores passam a conhecer um pouco melhor as necessidades de seus alunos. Uma de minhas cruzadas é justamente criar nos colégios uma nova cultura, de modo que as aulas não sejam tão dissociadas das reais demandas dos estudantes.

    Veja – Como aproximar uma escola da realidade de seus alunos?
    Nadelstern – Insisto, de novo, na necessidade de aplicar provas aos estudantes, nesse caso com o objetivo de saber o detalhe do detalhe sobre o que eles aprenderam até aquele momento do ano. Criamos seis testes anuais com essa finalidade. Isso mesmo: a idéia é fazer monitoramento permanente. Acredito que só aí é possível ao professor dar uma boa aula, mais de acordo com as necessidades dos alunos. Infelizmente, o que observo sobre a maioria das escolas nos Estados Unidos é que, em se tratando de ensino, oferta e demanda ainda andam, basicamente, separadas. O professor fala sobre Platão para estudantes que desconhecem os fundamentos da Grécia antiga. Em aulas sobre a I Guerra, quase ninguém sabe onde fica a Europa. Não tem como dar certo. Se os alunos ignoram o básico, vamos lhes dar primeiro isso.

    Veja – De que modo o senhor acha que dar prêmios em dinheiro aos melhores estudantes, como ocorre em Nova York, pode ajudar a melhorar esse cenário?
    Nadelstern – A competição empurra as pessoas para a frente. Nas escolas, as crianças a encaram como uma gincana, na qual, para sair vencedoras, precisam estudar mais. Esse é o objetivo. Os alunos gostam. Os pais adoram. Mas sindicalistas e intelectuais lunáticos reclamam. Se a sociedade como um todo cultua os rankings, não vejo por que ser diferente no ambiente escolar, no qual supostamente se dá uma espécie de treino para a vida real. Premiar é, afinal, uma maneira de jogar luz sobre um conjunto de bons hábitos que devem servir de modelo para os outros.

    Veja – Como atrair para as escolas públicas 350 milhões de dólares do setor privado, a exemplo do que ocorreu em Nova York?
    Nadelstern – Lição número 1: não dá para bater à porta de Bill Gates com um diagnóstico de 1 000 páginas sobre a educação pública e esperar que ele tenha tempo e disposição para lançar-se numa longa e enfadonha discussão teórica. O que funciona é chegar com um projeto curto, de execução palpável e custos definidos. Essa é a linguagem do mercado. Repetimos sempre nos Estados Unidos que a diversidade é a pedra fundamental de uma sociedade livre e democrática – e, por essa razão, estamos em busca de perfis distintos de escola. Ao passar o chapéu nas empresas, comecei a falar em um novo "portfólio" de colégios, e não mais em diversidade. Funcionou. Um país mais pobre como o Brasil certamente poderia se beneficiar mais desse tipo de prática.
    Veja – Apesar de todos esses esforços, os indicadores de ensino em Nova York ainda são ruins...
    Nadelstern – Os resultados na educação são sempre lentos, mas acho que, diante disso, avançamos a uma velocidade bastante razoável. Há cinco anos, 50% dos estudantes concluíam o ensino básico em Nova York. Hoje, são quase 60%. Ou seja: 20% mais gente. É um indicador de que seguimos na direção correta. Estou bastante atento ao que outros países estão fazendo para melhorar. Essa é uma obrigação de qualquer homem público no mundo globalizado. Meu diagnóstico geral é que as escolas ainda têm a cara do século XIX em sociedades do século XXI. Elas continuam afeitas à decoreba, encaixotadas em grades curriculares ultrapassadas e incapazes de preparar as crianças para olhar os problemas da atualidade de modo abrangente e desprovido de preconceito. Os pais devem cobrar, sim, porque, no que diz respeito à escola pública, seus filhos são reféns de um serviço que se situa entre o mediano e o ruim; o velho e o antiquado. Por tudo isso, estou convicto de que as escolas precisam de um bom banho de modernidade

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